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domingo, 7 de julho de 2024

 Ainda perplexo com a tragédia que assola o RS, recebo a informação da morte de três grandes personagens da comunicação e análise dos esportes, sobretudo, Futebol.

Silvio Luiz era um ótimo ator-narrador-comunicador. Washington Apolinho por sua vez foi uma típica figura carioca do rádio, da comunicação de massa. Tinha um jogo de cintura que derrubaria muito zagueiro nas quatro linhas, apesar daquele barrigão que fez questão de manter por décadas. Rei dos bordões 'Mais feliz do que pinto no lixo' ou 'Briga de cachorro grande'.. Esses ditos se tornaram frequentes nos papos da gente. Ao menos, aqui no Rio. Onde Washington nasceu e venceu a vida.
Quanto ao episódio em que foi técnico do Flamengo por um breve período, o ato ao meu ver foi mais político do que esportivo , à época. Entenda-se ,nesse caso, sobre a política interna do clube mediante os desmandos de Kleber Leite ( mistura de presidente e 'empresário ' ) do que qualquer competência técnica , meritocrática, para exercício do cargo. Além, é claro, da cara de pau indelével de uma parte da turma midiática, tanto para o lado de quem assumiu a função de 'treinador', quanto a tímida repercussão que esse fato teve junto aos colegas jornalistas. Corporativismo de camaradagens. Não foi diferente com João Saldanha, no final dos anos 60.
Contudo, a pancada que mais me atingiu foi justamente o desaparecimento do outro: Antero Greco.
Antero foi um ótimo jornalista. Desbravador , lá no início dos anos 80. Um homem, também, das letras. Culto, leve , sisudo ( quando necessário) e divertidíssimo. De terno e gravata. Junto com o amigão e outro bom de bola, Paulo Soares, numa amizade de 40 anos , mesclavam no programa noturno da ESPN informação precisa e bastante humor. E era mais jovem que os demais. Completaria 70 anos daqui a poucas semanas.
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Ana C Albuquerque, Luthgard Dantas O L Moreira e outras 6 pessoas
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