Notas de perplexidade
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Pedrinho Matador, sobrenome incorporado, foi condenado 20 vezes pelos 71 homicÃdios segundo dados oficiais. Contudo, ele se vangloriava de ter cometido ao menos 100. Número redondo.
Sabe-se que boa parte dos crimes foram realizados na própria penitenciária, em SP, capital, onde cumpriu 42 anos de detenção. Dentre os assassinados, seu próprio pai. O rapaz se dizia um justiceiro e nessa terra de Cabral em que somente 10 por cento dos homicÃdios são solucionados , o serial matador devia ter apoiadores e financiadores potentes. E aos montes.
IncrÃvel não é mesmo ? Alguém matar dezenas de pessoas dentro de um presÃdio e ao longo de décadas! Um gênio na arte da invisibilidade.
Saiu da cadeia em 2018. Tinha dinheiro...Morava com uma irmã que deveria dormir com a porta do seu quarto bem fechadinha.
Domingo último, Pedrinho , quase septuagenário, encerrou carreira para sempre.
Curioso o fato de alguém que não foi contido, isso também é bastante relevante, 'esquecer ' de se esconder ou sumir para bem longe, para sempre. Ao contrário, esse Pedro Mau exibia sua rotina. Chegou a gravar entrevistas para programas televisivos de grande audiência. E tinha também conta em rede social. Por exemplo : euzinho sabia que ele jogava sinuca tantas vezes por semana e num mesmo local; naquela mesma 'bathora'.
Ele, por suposto, era alguém bastante contemporâneo, nesse aspecto, diante e mediante esse inacreditável mundo velho,ou seja :
Vale mais se exibir, custe o que custar, nessa horda de baixos narcisismos.
Mas ao que parece, o fã clube do criminoso resolveu lhe fazer uma visita à bala; à faca. Lá, na tal casa , da tal irmã, onde morava e fazia questão que outros não euzinhos soubessem também.
Perversidades com testemunho midiático são virtuosidades para muita gente nesses nossos dias. E o cinismo? E a burrice?
A terceira guerra mundial, realmente, já começou faz tempo. Aquela no Leste Europeu, a mais célebre do momento, tem estilo vintage.
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