JOSÉ FEGHALI foi um dos ótimos pianistas brasileiros que abandonaram o país para sobreviver descentemente no dito primeiro mundo. Estava radicado nos EUA, faz muito tempo. Morreu há 3 dias, aos 53 anos. Desistiu.
Antônio Meneses, nosso mestre do violoncelo, foi seu amigo e parceiro em concertos. Disse que o amigo sofria de depressão. O amigo acreditava- segundo ele- no poder miraculoso da farmacologia para resolver o problema. Só através desse meio, botava fé. Ledo engano. Sofria, portanto, igualzinho a todo mundo, em HAVER. O problema são as intensidades que acompanham essa abusada havência e o modo como lidamos. Esse era o sentido da lucidez de um ÉDIPO ( O DE COLONA NÃO O DE TEBAS) quando afirma pela boca de um Sófocles: " Antes não tivesse nascido". Ele não disse a bobagem- sobrevivendo e enchendo o saco nosso- ' Eu não pedi para nascer'. Pediu para continuar, ao menos. E dizer esses outros troços. O que me lembrou Feghali foi que o vi e escutamos o seu piano, por uma única vez, minha pessoinha e minha querida e saudosíssima amiga, Adriana Maria Ítalo, tocando César Franck. O rival de Claude Debussy e favorito de Marcel Proust. O escritor considerava a obra de Franck muito mais sofisticada. Acho que foi na recém-inaugurada, Sala Cecília Meireles. que o concerto aconteceu. Faz muito tempo e agora já é amanhã. Seu dedilhar acaba de tocar profundezas bem resguardadas. Toda memória é seletiva. Aonde me levou, então? A uma situação curiosa que envolvia uma ex-analisanda.
Ela vivia num lugar muito humilde. Ouvia aquele funk-punk insuportável todo maldito santo dia. Na casa da patroa, num raro belo dia, escutou uma música e se apaixonou. Não se apaixonava desde os 5 anos de idade, segundo ela. E não sabia que som seria aquele. Foi abduzida por aquela música. E adorou! Disse-lhe que me trouxesse uma fita para checarmos esse alienígena casanova. Lembram da fita cassete? Do Walk-Man? Aparelhos jurássicos bem úteis ( os ETS sempre os desprezaram) e que me fizeram companhia por muitos anos. E foi assim que descobrimos o Cesar Franck na vida dela. Dei-lhe o tal aparelho arqueológico de presente. E ela mudou para sempre de ritmo.
NOTA NÚMERO 2---
Assustador o depoimento de um serial killer, brasileiro, habitante da baixada fluminense, portador de nome igual ao de medicamento genérico. Ele disse que é viciado nas matanças, que se acha um pouco normal, mas um tanto doente, maluco mesmo. Tudo certo e horrível. Só não nos venham rotulá-lo de psico isso, psico aquilo, pois há o psi-estúpido também.
Ninguém pode saber sem ter o mínimo de contato, de escuta, de estudo, de convívio, de prática. E mesmo assim a gente tem que desconfiar e muito. E ele disse que vai sair e continuar. ESCUTAMOS AUTORIDADES? E ele pediu ao papai noel um novo pescoço de Natal. E ainda diz que foi um bom menino.
Fareja-se portanto um defensor público na área. Afinal, o elemento já falou em trauma ( e quem não tem ou nunca teve? O tal mal estar, essa havência, já não o é suficiente?). E um trauma bastante dramático: o pai foi eletrocutado quando ele era pequenino. Mas o que tem os fundilhos a ver e haver com as calças sujas?
Amanhã, pode demorar um século para aquele mesmo galo despertar, tem churrasco em Piraí! Celebram por lá o nosso desterro.
A mandatária presidencial absoluta- nome próprio de família com brasão e tudo- pede para que não se sirva cachaça ou vodca. Vodka só se vier do Kremlin. Chega de enganação. Melhor recorrer a cervejinha. Nada tão pesado. Um shake de verão.
Ela vivia num lugar muito humilde. Ouvia aquele funk-punk insuportável todo maldito santo dia. Na casa da patroa, num raro belo dia, escutou uma música e se apaixonou. Não se apaixonava desde os 5 anos de idade, segundo ela. E não sabia que som seria aquele. Foi abduzida por aquela música. E adorou! Disse-lhe que me trouxesse uma fita para checarmos esse alienígena casanova. Lembram da fita cassete? Do Walk-Man? Aparelhos jurássicos bem úteis ( os ETS sempre os desprezaram) e que me fizeram companhia por muitos anos. E foi assim que descobrimos o Cesar Franck na vida dela. Dei-lhe o tal aparelho arqueológico de presente. E ela mudou para sempre de ritmo.
NOTA NÚMERO 2---
Assustador o depoimento de um serial killer, brasileiro, habitante da baixada fluminense, portador de nome igual ao de medicamento genérico. Ele disse que é viciado nas matanças, que se acha um pouco normal, mas um tanto doente, maluco mesmo. Tudo certo e horrível. Só não nos venham rotulá-lo de psico isso, psico aquilo, pois há o psi-estúpido também.
Ninguém pode saber sem ter o mínimo de contato, de escuta, de estudo, de convívio, de prática. E mesmo assim a gente tem que desconfiar e muito. E ele disse que vai sair e continuar. ESCUTAMOS AUTORIDADES? E ele pediu ao papai noel um novo pescoço de Natal. E ainda diz que foi um bom menino.
Fareja-se portanto um defensor público na área. Afinal, o elemento já falou em trauma ( e quem não tem ou nunca teve? O tal mal estar, essa havência, já não o é suficiente?). E um trauma bastante dramático: o pai foi eletrocutado quando ele era pequenino. Mas o que tem os fundilhos a ver e haver com as calças sujas?
Amanhã, pode demorar um século para aquele mesmo galo despertar, tem churrasco em Piraí! Celebram por lá o nosso desterro.
A mandatária presidencial absoluta- nome próprio de família com brasão e tudo- pede para que não se sirva cachaça ou vodca. Vodka só se vier do Kremlin. Chega de enganação. Melhor recorrer a cervejinha. Nada tão pesado. Um shake de verão.
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