CONVERSANDO UM TIQUINHO SOBRE PSICANÁLISE E SEXO. APENAS PARA RECORDAR.
Sexualidade = secção/ corte. Quebra de simetria. Sexo= seccare ( do latim) ou até mesmo sexão. Impossibilidade de completude, de simetria absoluta.Tentativa vã em se estabelecer qualquer relação biunívoca - aquele ponto a ponto simétrico QUE MATEMÁTICOS de outrora e creio que até hoje enroscam-se com gosto.. Na verdade, como ensinou LACAN- até porque sabia ler com brilhantismo-, em última instância não há relação possível. É um teatro de transas, como a psicanálise contemporânea.ensina. Há o mau hábito de confundirmos a cumbuca em campos de conhecimento outros sem se preocupar com o bom uso dos conceitos.
O fluxo energético, libidinal ( que não se reduz a fornicação entre os corpos, a boa sacanagem entre gente) traduz o movimento do que o austríaco ilustre chamou de pulsão (já traduzido na obra de MD.MAGNO enquanto TESÃO) na sua tentativa de extinção, de zerar o tesão ( Um Nirvana, no Ocidente vide um Schopenhauer, tão bonito e melancólico) Tesão tanto do haver quanto das chamadas Pessoas. Com todos os seus heterônimos. E Pessoa, em Fernando, é mestre. E tem a terceira lei da termodinâmica, as entropias e neguentropias que apresentam a barreira intransponível para uma transcendência requisitada de fato e direito e não alcançada. A cosmologia contemporânea faz coro. Sexo para a psicanálise transa assim. O resto é leitura equivocada ou mal intencionada. Recentemente, um famoso analista carioca- para agradar platéia e ter a audiência incrementada- desfilava desonestidade intelectual pelas páginas de algum periódico local.
Essa é uma enorme ferida narcísica que a psicanálise trouxe, Além dos Copérnicos, dos Giordanos Brunos carbonizados, de um Darwin que trouxe um macaco parente ( e hojendía seria chamado de racista) e outros múltiplos.
A esse recalque originário, esse corte, esse GOZO requisitado interditado, Freud utilizou o termo castração. Péssimo termo. Ninguém arranca o pau de ninguém.Seja dele ou dela. Caso contrário, chamaríamos uma lagartixa para dirigir o tratamento. Elas perdem aquele rabo e nasce outro. E não procuram ninguém , nem mesmo um remédio. Não sofre de angústia.
É simplesmente um querer constante, eterno, que aporrinha e não será realizado. Realizamos as substituições tão necessárias, vitais , mas aquém do que se pede. Comer uma pizza, beber aquele vinho, ouvir aquela música, viajar, matar ( aí o moralista de sempre vai gritar) , namorar, trepar e aí vamos. Hoje é Sábado, galera....Lá nas grimpas do tesão. E as grimpas e pregas são de cada um.
Um saber chamado impregnacionismo relembra que é importante situarmos os autores em sua época devida. Quando são grandes, o cerne da sua obra permanece. O que não quer dizer que parte do que produziu para chegar a uma resultante inteligente, aplicável, profícua, não vá para o lixo. Não vai para o trono do renovado Chacrinha ( está em cartaz na cidade). E se discípulo houver - coisa rara- tem que produzir junto ou para além. Caso contrário, repete-se frase pronta em terra de cego e o que é - infelizmente, até mesmo em algumas teses de mestrado e doutorado- o mais frequente. Ao menos nas ciências ditas humanas ( as outras não seriam humanas?) recorre-se também aos saberes míticos todos, Tão presentes desde o primeiro macaco darwinista; dúvidas trocadas. Até sucesso faz porque é mais reconfortante ao sintoma mal editado: palatável. Suspeita-se que, o que está funcionando é discurso e postura religiosa com outro apelido. E cada um deveria analisar frequentemente a que lhe habita. Análise é para sempre, visto que o tesão não pára . Não que se tenha que ficar frequentando um consultório, esteja ele onde estiver, até o último suspiro. Mas manter a escuta, a postura, vigilantes, duvidando sempre.. Quer ver um modo de se verificar? Não trata um saber, uma técnica , uma prática, uma visão de mundo, uma postura política também. enquanto uma mera ferramente para se aplicar em CERTAS situações ( senão é abuso e cagação imperativa de regra). E para esse campo não há nenhum imperativo categórico valendo. Com todo o respeito que um pensador e viajante virtual como Kant merece. Transforma tudo isso - que é uma coisa só e a lista pode ser bem maior- necessariamente em fundamentalismo. E para todos. O nome disso é perversidade. Está operando direto na contemporaneidade dos amores odientos.. Ou cinismo burro mesmo.
O fluxo energético, libidinal ( que não se reduz a fornicação entre os corpos, a boa sacanagem entre gente) traduz o movimento do que o austríaco ilustre chamou de pulsão (já traduzido na obra de MD.MAGNO enquanto TESÃO) na sua tentativa de extinção, de zerar o tesão ( Um Nirvana, no Ocidente vide um Schopenhauer, tão bonito e melancólico) Tesão tanto do haver quanto das chamadas Pessoas. Com todos os seus heterônimos. E Pessoa, em Fernando, é mestre. E tem a terceira lei da termodinâmica, as entropias e neguentropias que apresentam a barreira intransponível para uma transcendência requisitada de fato e direito e não alcançada. A cosmologia contemporânea faz coro. Sexo para a psicanálise transa assim. O resto é leitura equivocada ou mal intencionada. Recentemente, um famoso analista carioca- para agradar platéia e ter a audiência incrementada- desfilava desonestidade intelectual pelas páginas de algum periódico local.
Essa é uma enorme ferida narcísica que a psicanálise trouxe, Além dos Copérnicos, dos Giordanos Brunos carbonizados, de um Darwin que trouxe um macaco parente ( e hojendía seria chamado de racista) e outros múltiplos.
A esse recalque originário, esse corte, esse GOZO requisitado interditado, Freud utilizou o termo castração. Péssimo termo. Ninguém arranca o pau de ninguém.Seja dele ou dela. Caso contrário, chamaríamos uma lagartixa para dirigir o tratamento. Elas perdem aquele rabo e nasce outro. E não procuram ninguém , nem mesmo um remédio. Não sofre de angústia.
É simplesmente um querer constante, eterno, que aporrinha e não será realizado. Realizamos as substituições tão necessárias, vitais , mas aquém do que se pede. Comer uma pizza, beber aquele vinho, ouvir aquela música, viajar, matar ( aí o moralista de sempre vai gritar) , namorar, trepar e aí vamos. Hoje é Sábado, galera....Lá nas grimpas do tesão. E as grimpas e pregas são de cada um.
Um saber chamado impregnacionismo relembra que é importante situarmos os autores em sua época devida. Quando são grandes, o cerne da sua obra permanece. O que não quer dizer que parte do que produziu para chegar a uma resultante inteligente, aplicável, profícua, não vá para o lixo. Não vai para o trono do renovado Chacrinha ( está em cartaz na cidade). E se discípulo houver - coisa rara- tem que produzir junto ou para além. Caso contrário, repete-se frase pronta em terra de cego e o que é - infelizmente, até mesmo em algumas teses de mestrado e doutorado- o mais frequente. Ao menos nas ciências ditas humanas ( as outras não seriam humanas?) recorre-se também aos saberes míticos todos, Tão presentes desde o primeiro macaco darwinista; dúvidas trocadas. Até sucesso faz porque é mais reconfortante ao sintoma mal editado: palatável. Suspeita-se que, o que está funcionando é discurso e postura religiosa com outro apelido. E cada um deveria analisar frequentemente a que lhe habita. Análise é para sempre, visto que o tesão não pára . Não que se tenha que ficar frequentando um consultório, esteja ele onde estiver, até o último suspiro. Mas manter a escuta, a postura, vigilantes, duvidando sempre.. Quer ver um modo de se verificar? Não trata um saber, uma técnica , uma prática, uma visão de mundo, uma postura política também. enquanto uma mera ferramente para se aplicar em CERTAS situações ( senão é abuso e cagação imperativa de regra). E para esse campo não há nenhum imperativo categórico valendo. Com todo o respeito que um pensador e viajante virtual como Kant merece. Transforma tudo isso - que é uma coisa só e a lista pode ser bem maior- necessariamente em fundamentalismo. E para todos. O nome disso é perversidade. Está operando direto na contemporaneidade dos amores odientos.. Ou cinismo burro mesmo.
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