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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

VAI UM CHARUTO AÍ? O FILME PIADA NÃO TERÁ FIM? NEM COMEÇO? SERÁ EXIBIDO?

VAI UM CHARUTO AÍ? O FILME PIADA NÃO TERÁ FIM? NEM COMEÇO? SERÁ EXIBIDO? 
Será que o governo estadunidense continuará a fingir que não aprende que com certas mentes não há brincadeira possível? Não diferenciam- os maluquetes daquela Coréia mais ao norte- entre o que é da ordem ficcional com o que já existia , digamos assim, dito naturalmente? Feito de espontaneidades. É o tal faz de conta que eles não se dão conta. Apesar de um marxismo e o seu conceito de reificação e que é atualíssimo.Seriam marxistas? Claro que não! Isso tem nome. Marx foi um tremendo pensador. Quem atrapalhou foram as comunas...
E para deslocar essa birutice é uma barra pesadíssima. Quase impossível. Imagine um pedregulho do tamanho de um país inteiro? E aí os caras de pau de algum estúdio de cinema decidem fazer piada com os psicóticos. Invertamos então o script.
Num país que tem tradição de matar seus presidentes ( Lincoln, Kennedy, seu irmãozinho candidato e outros ) , de repente, um amigo urso- leia-se Russo- faz uma comédia em que se gargalha em torno da tentativa por parte do seu serviço secreto ( lá é a tal da KGB de Putin) em assassinar o presidente do Mickey?! QUAL SERIA O EMBARGO QUE TENTARIAM IMPOR AO PLANETA? Duraria uns 50 anos de covardia.por exemplo? É óbvio que liberariam o filme, faturariam trilhões, para se armar e soltar bombas no quintal dos outros. Mas liberamos a película. Somos democratas por isso. Até a ku klux klan ( Obama sabe bem) é capaz de lhe saudar com um natalino 'Good Morning, sir'. E depois, tome chumbo, 'my dear friend'.
Esse cineasta, a sua equipe e seus chefes amalucados ( será que o rancheiro texano, Bush, está colaborando?) têm titica irresponsável na cabeça. Tempos explosivos e fazendo graça com aqueles tipos bem dodóis. O que acham que terão como resposta? No Paquistão já se mostrou. Entregam o Nobel da Paz àquela moça e ao "amiguinho querido", indiano, e eles estragam com tudo. E por lá, transportam as bombas atômicas, pelas ruas do país, em VANS!!! Acham que driblam a turma explosiva. E aí, comeu? Isso é que é cinema pra valer.......Golpe de marketing?
'And now', o presidente que disse que 'phodemos', joga nas costas dos Republicanos a responsabilidade em não atrapalhar o seu gesto, no mínimo descente/ descente, pois atinge mais o que está ao Sul, logo abaixo, da sua Chicago natal. Golpe de mestre.
O desafio para os republicanos em manter seu eleitorado, normalmente, mais reacionário. Convencê-los sobre algum avanço mediante esse re-namoro, re-começo. As coisas pegam por lá. O federalismo existe de fato e direito, e o jogo é pesado. O existir de fato é saber que é tudo faz de conta mesmo ( Ao menos para essa espécie que, amalucada ou não, aprecia cinema. Ainda bem).Temos até a impressão que são estados-países distintos. E são.Sabemos o quanto apreciam os cubanos também.. Ao menos aquela formação com fedor específico. 'Un raro Fuente ''arturoso'''. Saboroso.

sábado, 13 de dezembro de 2014

FALAÇÕES.

CONVERSANDO UM TIQUINHO SOBRE PSICANÁLISE E SEXO. APENAS PARA RECORDAR.
Sexualidade = secção/ corte. Quebra de simetria. Sexo= seccare ( do latim) ou até mesmo sexão. Impossibilidade de completude, de simetria absoluta.Tentativa vã em se estabelecer qualquer relação biunívoca - aquele ponto a ponto simétrico QUE MATEMÁTICOS de outrora e creio que até hoje enroscam-se com gosto.. Na verdade, como ensinou LACAN- até porque sabia ler com brilhantismo-, em última instância não há relação possível. É um teatro de transas, como a psicanálise contemporânea.ensina. Há o mau hábito de confundirmos a cumbuca em campos de conhecimento outros sem se preocupar com o bom uso dos conceitos.
O fluxo energético, libidinal ( que não se reduz a fornicação entre os corpos, a boa sacanagem entre gente) traduz o movimento do que o austríaco ilustre chamou de pulsão (já traduzido na obra de MD.MAGNO enquanto TESÃO) na sua tentativa de extinção, de zerar o tesão ( Um Nirvana, no Ocidente vide um Schopenhauer, tão bonito e melancólico) Tesão tanto do haver quanto das chamadas Pessoas. Com todos os seus heterônimos. E Pessoa, em Fernando, é mestre. E tem a terceira lei da termodinâmica, as entropias e neguentropias que apresentam a barreira intransponível para uma transcendência requisitada de fato e direito e não alcançada. A cosmologia contemporânea faz coro. Sexo para a psicanálise transa assim. O resto é leitura equivocada ou mal intencionada. Recentemente, um famoso analista carioca- para agradar platéia e ter a audiência incrementada- desfilava desonestidade intelectual pelas páginas de algum periódico local.
Essa é uma enorme ferida narcísica que a psicanálise trouxe, Além dos Copérnicos, dos Giordanos Brunos carbonizados, de um Darwin que trouxe um macaco parente ( e hojendía seria chamado de racista) e outros múltiplos.
A esse recalque originário, esse corte, esse GOZO requisitado interditado, Freud utilizou o termo castração. Péssimo termo. Ninguém arranca o pau de ninguém.Seja dele ou dela. Caso contrário, chamaríamos uma lagartixa para dirigir o tratamento. Elas perdem aquele rabo e nasce outro. E não procuram ninguém , nem mesmo um remédio. Não sofre de angústia.
É simplesmente um querer constante, eterno, que aporrinha e não será realizado. Realizamos as substituições tão necessárias, vitais , mas aquém do que se pede. Comer uma pizza, beber aquele vinho, ouvir aquela música, viajar, matar ( aí o moralista de sempre vai gritar) , namorar, trepar e aí vamos. Hoje é Sábado, galera....Lá nas grimpas do tesão. E as grimpas e pregas são de cada um.
Um saber chamado impregnacionismo relembra que é importante situarmos os autores em sua época devida. Quando são grandes, o cerne da sua obra permanece. O que não quer dizer que parte do que produziu para chegar a uma resultante inteligente, aplicável, profícua, não vá para o lixo. Não vai para o trono do renovado Chacrinha ( está em cartaz na cidade). E se discípulo houver - coisa rara- tem que produzir junto ou para além. Caso contrário, repete-se frase pronta em terra de cego e o que é - infelizmente, até mesmo em algumas teses de mestrado e doutorado- o mais frequente. Ao menos nas ciências ditas humanas ( as outras não seriam humanas?) recorre-se também aos saberes míticos todos, Tão presentes desde o primeiro macaco darwinista; dúvidas trocadas. Até sucesso faz porque é mais reconfortante ao sintoma mal editado: palatável. Suspeita-se que, o que está funcionando é discurso e postura religiosa com outro apelido. E cada um deveria analisar frequentemente a que lhe habita. Análise é para sempre, visto que o tesão não pára . Não que se tenha que ficar frequentando um consultório, esteja ele onde estiver, até o último suspiro. Mas manter a escuta, a postura, vigilantes, duvidando sempre.. Quer ver um modo de se verificar? Não trata um saber, uma técnica , uma prática, uma visão de mundo, uma postura política também. enquanto uma mera ferramente para se aplicar em CERTAS situações ( senão é abuso e cagação imperativa de regra). E para esse campo não há nenhum imperativo categórico valendo. Com todo o respeito que um pensador e viajante virtual como Kant merece. Transforma tudo isso - que é uma coisa só e a lista pode ser bem maior- necessariamente em fundamentalismo. E para todos. O nome disso é perversidade. Está operando direto na contemporaneidade dos amores odientos.. Ou cinismo burro mesmo.
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  • Carlucho Silva Dantas
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

SOBRE A LUCIDEZ E CERTOS EFEITOS. O PIANISTA, A DEPRESSÃO , O MALUCÃO. E QUE VENHA O VERÃO.

JOSÉ FEGHALI foi um dos ótimos pianistas brasileiros que abandonaram o país para sobreviver descentemente no dito primeiro mundo. Estava radicado nos EUA, faz muito tempo. Morreu há 3 dias, aos 53 anos. Desistiu. 
Antônio Meneses, nosso mestre do violoncelo, foi seu amigo e parceiro em concertos. Disse que o amigo sofria de depressão. O amigo acreditava- segundo ele- no poder miraculoso da farmacologia para resolver o problema. Só através desse meio, botava fé. Ledo engano. Sofria, portanto, igualzinho a todo mundo, em HAVER. O problema são as intensidades que acompanham essa abusada havência e o modo como lidamos. Esse era o sentido da lucidez de um ÉDIPO ( O DE COLONA NÃO O DE TEBAS) quando afirma pela boca de um Sófocles: " Antes não tivesse nascido". Ele não disse a bobagem- sobrevivendo e enchendo o saco nosso- ' Eu não pedi para nascer'. Pediu para continuar, ao menos. E dizer esses outros troços. O que me lembrou Feghali foi que o vi e escutamos o seu piano, por uma única vez, minha pessoinha e minha querida e saudosíssima amiga, Adriana Maria Ítalo, tocando César Franck. O rival de Claude Debussy e favorito de Marcel Proust. O escritor considerava a obra de Franck muito mais sofisticada. Acho que foi na recém-inaugurada, Sala Cecília Meireles. que o concerto aconteceu. Faz muito tempo e agora já é amanhã. Seu dedilhar acaba de tocar profundezas bem resguardadas. Toda memória é seletiva. Aonde me levou, então? A uma situação curiosa que envolvia uma ex-analisanda.
Ela vivia num lugar muito humilde. Ouvia aquele funk-punk insuportável todo maldito santo dia. Na casa da patroa, num raro belo dia, escutou uma música e se apaixonou. Não se apaixonava desde os 5 anos de idade, segundo ela. E não sabia que som seria aquele. Foi abduzida por aquela música. E adorou! Disse-lhe que me trouxesse uma fita para checarmos esse alienígena casanova. Lembram da fita cassete? Do Walk-Man? Aparelhos jurássicos bem úteis ( os ETS sempre os desprezaram) e que me fizeram companhia por muitos anos. E foi assim que descobrimos o Cesar Franck na vida dela. Dei-lhe o tal aparelho arqueológico de presente. E ela mudou para sempre de ritmo.
NOTA NÚMERO 2---
Assustador o depoimento de um serial killer, brasileiro, habitante da baixada fluminense, portador de nome igual ao de medicamento genérico. Ele disse que é viciado nas matanças, que se acha um pouco normal, mas um tanto doente, maluco mesmo. Tudo certo e horrível. Só não nos venham rotulá-lo de psico isso, psico aquilo, pois há o psi-estúpido também.
Ninguém pode saber sem ter o mínimo de contato, de escuta, de estudo, de convívio, de prática. E mesmo assim a gente tem que desconfiar e muito. E ele disse que vai sair e continuar. ESCUTAMOS AUTORIDADES? E ele pediu ao papai noel um novo pescoço de Natal. E ainda diz que foi um bom menino.
Fareja-se portanto um defensor público na área. Afinal, o elemento já falou em trauma ( e quem não tem ou nunca teve? O tal mal estar, essa havência, já não o é suficiente?). E um trauma bastante dramático: o pai foi eletrocutado quando ele era pequenino. Mas o que tem os fundilhos a ver e haver com as calças sujas?
Amanhã, pode demorar um século para aquele mesmo galo despertar, tem churrasco em Piraí! Celebram por lá o nosso desterro.
A mandatária presidencial absoluta- nome próprio de família com brasão e tudo- pede para que não se sirva cachaça ou vodca. Vodka só se vier do Kremlin. Chega de enganação. Melhor recorrer a cervejinha. Nada tão pesado. Um shake de verão.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O beijo para uma boa noite. Um falso despertar? Milionésima parte.

Era comum que antes de um certo adormecer um beijo surgisse feito encantamento, naquela casa parisiense de uma época tão distante. Teria lhe acontecido uma nova revelação proustiana? Alguma madeleine  a mais a lhe soprar recordações? Ao se provar essa guloseima, o que parece ressurgir é um insaciável movimento de  'quero mais'. Insistente, permanente. Ao menos no que a história romanceada nos traz.  É como um rio de palavras descendo desvairadas. Adocicando memórias. Se bem que a nostalgia pode consagrar-se como doença incurável. Mentes privilegiadas ( e aqui no Brasil só são consagradas depois de mortas) repudiam nostalgias.
No caso do Proust francês -através de um dos seus personagens, primeiro volume daquela história comprida-, a criança esperava pelo beijo de boa noite que a mãe sempre lhe trazia, antes que esse pequenino adormecesse. Dormir para sonhar ou sonhar para dormir? Eis uma certa questão.
A família do menino tinha o hábito de receber amigos e conhecidos para as mais diversas celebrações. Boa bebida, mesa farta. Família que enriquecera pela competência do patriarca. Esse homem que conseguira erradicar a cólera ( a doença, mas não a ira. Algo impossível) do continente europeu. Adoravam celebrar as próprias vitórias, promovendo festas. Gente civilizada.
Do seu quarto, naquela casa repleta de convidados e enorme para as possibilidades de alcance infantis,o pequeno escutava  as vozes que se entrelaçavam. Estariam a dançar? Poderia até descrever a tonalidade daquele riso ou do talher de prata rara e que cai da mesa fomentando um ritmo novo ao encarar o chão. Mas algo estava errado.E numa noite qualquer. É que faltava pouco para aquela sedução habitual se inciar, e ela o sacaneava assim em não aparecer. Seu corpo ainda meio débil, desconhecido por partes, passa a  não lhe obedecer ordens e uma sensação se torna sujeito. É coração palpitando forte  e que não responde a um qualquer. Nem por partes. Quem responde é a razão desse coração. E ela está perdida. Parece até com aquele bicho de estimação que se faz de bem querer porque não sabe dizer não. Será fingimento, esperteza de sobrevivência ou sedução por parte do tão estimado cão? Coração fala artérias, ventrículos, válvulas e silencia angústia.
E a festa prossegue animada. E o coração batuca num tom indecifrável naquele quarto escuro. Um cenário ideal para se testar a crença em transcendências mal assombradas. Mas o desconforto bem instalado era colossal. Logo em seguida, a risada de um macho lhe invadia o aposento pela única fresta disponível - sons e gases são elementos muito perspicazes e leais ao seus propósitos ontológicos- fazendo-lhe aumentar o que agora chamar-se-á ódio. Primeira traição, primeiro beijo roubado. O que fazer com tudo isso e que é simplesmente nada? 
A porta decidiu se abrir. Mais uma formação a lhe desobedecer.Seria uma assombração? Casa grande, a senzala latente. Vem de longe a crença em assombrações. No coisa ruim. 'Mas o coisa ruim estava por perto. Escutava-se a sua gargalhada rouca, um tanto alegre um tanto sorumbática. Difícil mensurar intensidades. Ri da gente. Estridente'. -contava para algum amigo imaginário, debaixo da coberta acolhedora, íntima. 
Porém, tinha sido só o vento a esbarrar na porta errada para depois fugir envergonhado, Afinal, escancarou as intimidades da porta sem lhe pedir permissão. Passo mal dado. Teria pisoteado o pé da moça, se acaso no salão de festa estivesse a desfilar. Desajeitado.
Crer em alma penada dá nisso. Vai enxergar coisa que não há. O que não há não há. Não se pode temer o que não há. Vulgo desconhecido. Bicho morto não coloca medo em ninguém vivo. Já o bicho vivo....
O bicho latente de agora era a própria mãe e que sorria euforia ao se cercar, feliz,daqueles machos todos. Ela contou com uma beleza própria, única, até muito tempo de sua vida. Na verdade, até o seu derradeiro dia. E o pai- a seu ver- tinha sido um fraco. Brilhante com as ciências médicas, com as feridas fétidas, epidemias assassinas. Contudo, meio frouxo na arte do convívio e suas sequelas. E isso irritava e assustava o pequeno. Ele aceitara, pois não havia outro modo de ser, ou seja, aquela presença, desde sempre, daquele senhor que sempre lhe parecera um senhor. Não era um acessório ou opcional. Viera de fábrica com essa carga toda. Na verdade, o senhor ajudara na fabricação. Existem as tais provas laboratoriais. Não apenas o testemunho evidente dos envolvidos e das alcovas imprudentes. Mudou-se de referência ( referência imperial!) com esse testemunho mais rico de exatidões. Hoje em dia, para além do fenótipo aparente existe a genética bastante presente numa combinatória de letrinhas: DNA. Apesar da epigenética que levanta suspeitas importantes e também evidentes. Lamarck não estava errado, portanto. E que também nasceu numa França iluminada. 
A mãe lhe falhara. Não apareceu no tal quarto escuro para  lhe acarinhar e lhe beijar a face macia daquela pele de pouca idade. O olhar daquela moça- nunca lhe transformou em senhora- era tão apaixonado que o filho, por muitas, adoeceu febril. Mas passava rápido, pois ele se lembrava que poderia viver, degustar se poder tivesse,  ao menos mais uma vez  ou  até mesmo intermináveis vezes o seu romance noturno. E ele sofreria febre de paixão novamente. E estagnaria feito pedra que se deixa lamber pelo vento desencontrado, ainda desajeitado. Feliz assim.
Ela tinha escolhido estar com outros. Era, por conseguinte, uma mocinha contemporânea nossa: uma ficante. Olha só o inconsciente a varrer qualquer tempo ou época.
Trocou-o portanto por aquela gente dissimulada, bêbada, social e infeliz. Não eram provisoriamente felizes, logo, normais. Eram infelizes porque se recusaram a computar a melancolia que se instala a qualquer momento, desde sempre. Aquela decepção, aquilo que não houve- quase fatal- é um momento melancólico. Perguntem ao cobertor? Ao amigo invisível e que não é assombração? Ao vento amalucado que chega sem anunciar presença ou sobrenome? Desfeita imperdoável para o período. Teria havido duelo? Esses tipos nem ao menos conseguem ser os dândis que um personagem-autor poderá vir a encarnar, ao longo da sua obra, ou seja, sua autobiografia. Não terás tampouco a necessidade de restar alquebrado feito um Toulouse Lautrec diletante e seus salões retratados por uma bela época. 
Teria sido um sonho ruim ou uma outra forma delírio? Um falso despertar? Aquele beijo.....
Olho se abriu, ainda preguiçoso. Aquelas mãos tocadas pelo rosto e mais ainda a  face que beija a boca mais íntima, afastando-se. O olhar ainda apaixonado atravessando a porta escancarada. Vento ficou de fora, E esse sofrer conflitante por um afastamento necessário. Nunca mais.