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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não morre (Michael e others)

Não morre um autor. Infelizmente, seja ele um boçal ou um gênio. Aqui no Brasil , temos o hábito de glorificar os boçais. VEZ ou outra , acertamos o alvo.
Já que somos um país que tem qualidades tal como absorver a cultura do outros,podemos glorificar os outros mestres e gênios . Quero dizer, os mestres lá de fora.
A questão é que com a queda de uma série de fundamentos, onde fronteiras se borraram e a idéia de soberania foi modificada , mediante uma tecnologia que carrega tudo para frente ( o que é para amanhã já está atrasado), Nova Iorque é ali, ou melhor, é aqui também.
As borboletas já bateram e continuarão a bater as suas asas e os terremotos sucedem-se no compasso de um devir que não garante aviso prévio. Aliás, nada tem garantia. Só a ilusão que ...garante somente outras ilusões.
Por isso que ao cruzar a movimentada rua do centro do Rio de Janeiro, o comerciante informal grita: "Michael Jackson não morreu!Olha ele aqui." E sacudia nos braços um CD do cantor-espantalho-dançarino genial-pintado de branco-negro-rei do Swing, presente na minha vida desde sempre.
Ele tem toda razão.
Espero somente que não seja decretado luto oficial no Brasil e que as bolsas de valores não despenquem. Se bem que ainda posso procurar por aquele compacto simples- conhecido como bolacha com um furo no meio- dos nos 70 , no qual ele cantarolava "Ben", uma canção-homenagem ao seu ratinho de estimação. Legal o tal do Jackson!Fazia música para ratinhos também....Sei não.

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