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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um ator e várias idades

Sergio Brito é um jovem ator de 85 anos. Não me lembrava da última vez que o assisti em cena. Vejo-o com frequência num programa de televisão , onde apresenta e discorre sobre espetáculos em cartaz: teatro, dança, cinema, artes plásticas, etc.
Estava em cartaz, ficou praticamente dois meses, no espaço Oi Futuro, no Flamengo. Entra-se, entretanto, pela Rua do Catete, para quem vem de carro,mas o espaço cultural fica no bairro do Flamengo. Coisas bem cariocas..
A peça se divide em 2 textos de Beckett: Ato sem palavras e A última Gravação de Krapp.
São textos do final dos anos cinquenta. Beckett estava triste com a iminente perda de uma das suas paixões: uma moça de olhos profundos, imensos.
O que importa para mim é a vitalidade de um ator que muda de pele suavemente. Ele inicia o seu trabalho feito um ancião melancólico, comedor de bananas, sujo e sarcástico diante das recordações dolorosas. Sombrio, despede-se.
Uma luz intensa se inicia. O cenário se tranforma. A preparação pode ser acompanhada sob as sombras , ainda relutantes, do primeiro ato que se foi.
O segundo ato tem início e o ator está mais despido do que nunca.
A angústia diante de tantas inadimplências, tesões e condenações nos toca. O ator ancião se transforma num jovem de idade qualquer. Ele é também homem e bicho.Os dois se misturam. Onde um começa e outro termina....não sabemos.Provavelmente, não saberemos.
O cenário é mais que vivo. Faz parte da trama e se mexe, e se dança.Tudo com humor.
Nas palavras de Sergio " Eu , ator, na minha solidão, aos 85 anos, tenho Beckett, tenho Krapp".
A " nosotros" na nossa alegria: temos Sergio Brito.

Ganhar e perder

Já foi dito por alguns entendidos que Fernando Gabeira ganha quando ele perde. E é verdade. Gabeira é um sobrevivente político , há pelo menos quarenta anos. Talvez a afirmação de que tenha se preparado para vida toda, não tenha sido compreendida pelos oportunistas de ocasião que afirmaram terem se preparado a vida toda para, por exemplo, ocupar cargos públicos.
Também é equivocada a leitura de que abstenções e praias , calor e sol e gandaias atrapalharam a trajetória do sempre guerrilheiro. Tudo ajuda e tudo pode atrapalhar também. A abstenção considerável por parte dos eleitores na Zona Sul é um sinal importante, mas não explica o resultado.
Faz anos, que uma parte dos cariocas demonstra a sua insatisfação, ojeriza em relação à política ,através da sua ausência ou apostando, sob forma de protesto, em candidaturas bizarras. Macaco Tião ou um Rinoceronte prefeito já mereceram milhares de votos na história dos nossos pleitos.
Eu mesmo, se não fosse a candidatura Gabeira e o apoio de gente brilhante como Armínio Fraga, teria ido passear no bosque , durante as tais eleições.
Houve um movimento de boicote ao IPTU, no início desse ano, seguido de iniciativas - algumas declaradas- de boicote as eleições municipais.
O que se viu foi esse amálgama de formações atuando juntos. Colaboraram ,mas prejudicaram também.
O apoio do prefeito , escondido nos últimos anos atrás de um Blog, ajudou e prejudicou. Conseguiu colocar na Câmara Municipal um número considerável de vereadores - creio que foram 6 do DEM, partido do Prefeito César Maia-, o que garantiria suporte importante , caso o candidato Verde vencesse. Ao mesmo tempo, a sua impopularidade funcionou tal qual um repelente. Um repelente bem mais potente do que aqueles que foram utilizados, durante os meses de epidemia de dengue.Muitos mortos, prefeitura negligente.
A derrapada no início do turno final, quando se referiu à mente suburbana, atrapalhou e muito, a caminhada de Fernando. O verde ficou vermelho. Constrangido.
Certas verdades não podem ser ditas assim.Afinal,o quanto de verdade alguém pode suportar? Essa indagação de Nietzsche perdura. Numa análise o processo é semelhante. O quanto conseguimos nos despir sutilmente, sem maiores reatividades?
Fernando Gabeira venceu, sim. Era o candidato de sonhos. Agora, realidade posta , o trabalho enquanto oposição está só começando.
Senão, o carioca terá que se preparar para mais alguns anos nas trevas.

Ah! Se o candidato eleito contrair o vírus da dengue, do tipo hemorrágica, na sua ausência o prefeito será ,obviamente, o seu vice. O Sr. Carlos Alberto Muniz é um dos principais colaboradores do abominável ex- Governador Garotinho.

domingo, 19 de outubro de 2008

aviso sobre suburbanos

Não disse que tenho vários aspectos, inclusive os do subúrbio. Há dois textos iguais sobre o mesmo tema. No primeiro , creio que não há erro ortográfico. No segundo, cortei uma palavra e a que vinha em seguida - estratégica - ficou sem sentido, sendo substituída por estratégia.Coisas da demência no manuseio dos teclados. Imaginem quando o hiper-computador surgir , xingando-me.
Aliás, no texto Sonho? também existe uma pontuação bem esquisita....Sorry!!

Suburbanos

Suburbanos
Fernando Gabeira tem razão: os suburbanos, não pela localização geográfica que ocupam, mas por uma postura mental provinciana, sem uma estratégia mais lúcida de futuro -futuro esse que pode durar a vida inteira- ,atrapalham. Eu, por exemplo, vez ou outra, comporto-me como um suburbano nascido e criado em ..... Ipanema,Zona Nobre do Rio de Janeiro ( Nobre?Zona?). Vejo-me também reacionário, moralista , machista , etc. Relembrando o grande Fernando Pessoa: " Todo mundo é vencedor em tudo...". e PROSSEGUE: "...são todos príncipes....".Os versos podem não ser bem esses , mas o sentido do Poema em Linha Reta de Pessoa indica exatamente o cinismo deslavado, a cara de pau e o nível de desfaçatez que nos acomete , em tempos de falsos heróis.Tempos de Pessoa que tinha todas as idades, todos os tempos. Ele os percebia enquanto mera invenção.A diferença é que Pessoa nada tem de suburbano. É, pois a sua obra não morre, um aristocrata.E essa refinada postura , a aristocrática, que nada tem a ver ,, ao menos para mim , com certas ascendências familiares ou títulos de nobreza, está cada vez mais rara.É necessário muito cuidado em tempos de cassino econômico. Barbáries serão permitidas e valorizadas mediante boa audiência, bom patrocínio.Recentemente, no reino das águas obscuras houve um caso policial. Situação dramática, perigosa, onde os protagonistas e aliados pareciam bem atarantados. Rapidamente ,o circo se formou, e só me causa estranheza que nenhum cineasta brasileiro oportunista não tenha se aproximado e revelado mais um mazela nossa para o resto do mundo, chamando-a de arte! Sei que soa como implicância , mas porque adoramos produzir filmes que só enfatizam as nossas misérias?Será que é porque vendem mais?O sensacionalismo chulo faz parte de um certo gozo "sado-masô" que permeia a mente daqueles, nomeados pelos mestres Oswald e Anísio Teixeira,mazombistas.Eles vivem lá pelo estrangeiro e morrem de saudades das coisas daqui. Porém, estrangeirismo também há , ou melhor, mazombismo há quando vêm pra cá. Passam então a tagarelar sobre as vantagens de se morar lá fora. Cheios de saudades......O caso se desenrola pateticamente.Os personagens principais são muito jovens, atarantados e arrogantes.A polícia, com os holofotes histéricos sob os seus ombros, está aturdida. Com o passar das horas , eternamente veloz, o drama vira tragédia. Objeto irreversível, a tal tragédia.Muitas vezes , a sequência de erros resulta em acerto. Em outras não. A eternidade foi mais rápida ainda.E o caso nem envolvia uma conspiração política, uma organização mafiosa competente ou uma suruba mal organizada. Envolvia um idiota - com cara de corno maluco- e sua ex-namorada, menor de idade.Ah! Havia uma outra mocinha. Ela achou que estava na novela das oito. Libertada, voltou para o cativeiro. Tudo por amor!Quinze anos, mal nasceu.No final, o ridículo triunfou. Dentro e fora do prédio.Uma emissora de televisão chegou a matar a moça antes. Audiência sobe. A Bolsa de Valores desce. A moça não morreu!! Berrou a concorrente.Teve só morte cerebral......E aí não morreu mais. Não se fala em outra coisa. -"Vai virar santa.- Alertou uma carola do hospício religioso próximo".Audiência para muitos , exercício sado-masoquista para tantos e a canalhice triunfante.O subúrbio floresce.

Suburbanos

Fernando Gabeira tem razão: os suburbanos, não pela localização geográfica que ocupam, mas por uma postura mental provinciana, sem uma estratégica mais lúcida de futuro -futuro esse que pode durar a vida inteira- ,atrapalham. Eu, por exemplo, vez ou outra, comporto-me como um suburbano nascido e criado em ..... Ipanema,Zona Nobre do Rio de Janeiro ( Nobre?Zona?). Vejo-me também reacionário, moralista , machista , etc. Relembrando o grande Fernando Pessoa: " Todo mundo é vencedor em tudo...". e PROSSEGUE: "...são todos príncipes....".
Os versos podem não ser bem esses , mas o sentido do Poema em Linha Reta de Pessoa indica exatamente o cinismo deslavado, a cara de pau e o nível de desfaçatez que nos acomete , em tempos de falsos heróis.Tempos de Pessoa que tinha todas as idades, todos os tempos. Ele os percebia enquanto mera invenção.
A diferença é que Pessoa nada tem de suburbano. É, pois a sua obra não morre, um aristocrata.
E essa refinada postura , a aristocrática, que nada tem a ver ,, ao menos para mim , com certas ascendências familiares ou títulos de nobreza, está cada vez mais rara.
É necessário muito cuidado em tempos de cassino econômico. Barbáries serão permitidas e valorizadas mediante boa audiência, bom patrocínio.
Recentemente, no reino das águas obscuras houve um caso policial. Situação dramática, perigosa, onde os protagonistas e aliados pareciam bem atarantados. Rapidamente ,o circo se formou, e só me causa estranheza que nenhum cineasta brasileiro oportunista não tenha se aproximado e revelado mais um mazela nossa para o resto do mundo, chamando-a de arte! Sei que soa como implicância , mas porque adoramos produzir filmes que só enfatizam as nossas misérias?Será que é porque vendem mais?
O sensacionalismo chulo faz parte de um certo gozo "sado-masô" que permeia a mente daqueles, nomeados pelos mestres Oswald e Anísio Teixeira,mazombistas.
Eles vivem lá pelo estrangeiro e morrem de saudades das coisas daqui. Porém, estrangeirismo também há , ou melhor, mazombismo há quando vêm pra cá. Passam então a tagarelar sobre as vantagens de se morar lá fora. Cheios de saudades......
O caso se desenrola pateticamente.Os personagens principais são muito jovens, atarantados e arrogantes.A polícia, com os holofotes histéricos sob os seus ombros, está aturdida. Com o passar das horas , eternamente veloz, o drama vira tragédia. Objeto irreversível, a tal tragédia.
Muitas vezes , a sequência de erros resulta em acerto. Em outras não. A eternidade foi mais rápida ainda.E o caso nem envolvia uma conspiração política, uma organização mafiosa competente ou uma suruba mal organizada. Envolvia um idiota - com cara de corno maluco- e sua ex-namorada, menor de idade.Ah! Havia uma outra mocinha. Ela achou que estava na novela das oito. Libertada, voltou para o cativeiro. Tudo por amor!Quinze anos, mal nasceu.
No final, o ridículo triunfou. Dentro e fora do prédio.Uma emissora de televisão chegou a matar a moça antes. Audiência sobe. A Bolsa de Valores desce. A moça não morreu!! Berrou a concorrente.Teve só morte cerebral......E aí não morreu mais. Não se fala em outra coisa. -"Vai virar santa.- Alertou uma carola do hospício religioso próximo".
Audiência para muitos , exercício sado-masoquista para tantos e a canalhice triunfante.
O subúrbio floresce.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

sonho?

E eis que as elocubrações oníricas não nos deixam em paz. Ali se encontram algumas das maravilhas do nosso cérebro. Uma riqueza sem igual.
Quando Freud advertiu que não adiantaria , ingênua e pretensiosamente, atropelarmos aqueles relatos, onde a tal hermenêutica já está desenhada a partir do próprio relato do sonhador. Ele falava então nas condensações e deslocamentos indicando assim que aquela imagem que se apresentava não era bem aquela, ou melhor, o significado daquilo tudo está em outra instância, tem outro sentido que não o que está enunciado, identificado. São muitas as formações que estão em jogo e não conseguiremos mensurá-las inteiramente - o conceito de formação aqui é retirado da obra de MD.Magno.
Lembro-me que relatei em análise sobre um suposto sonho de angústia - o que já era muita pretensão visto que a angústia pra valer- e a dupla face desenhada por Freud ainda está valendo- é coisa de gente grande. Então o sonho trazia alguns répteis ferozes com os quais "yo" estabelecia uma guerra sanguinária. Após algumas sessões , meu analista me convenceu que os répteis eram meras lagartixas.
Porém, o de agora tem conotação política e desejo interesseiros.
Na porta do famigerado salão de entrada do Congresso Nacional , o americano sem nome vocifera na direção do Deputado Fernando Gabeira:'Eu sou protestante! Esqueça os Estados Unidos'!Foi contido por seguranças estupefatos e que nada entendiam.
Elegantemente , O Deputado, futuro prefeito, respondia: "Vou ensinar uns passos de capoeira a esse malandro".Nada mais carioca!
A perversão desenfreada do mercado mundial nos colocou na rota de falência. Os incautos ignoram o momento de segurar as pregas. Imaginem que um diretor, desses bancos que viraram sucata nos Estados Unidos, há poucos dias, recebia salário de 17.000 dólares por hora!E era o diretor e não o Presidente.
A lição vem do sonho Gabeirista e da declaração do senhor , sambista de vida toda, de um morro carioca. Ao ser perguntado como estava passando, respondeu: " Se pra malandro está um horror imagina pra otário".

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sobre a cegueira e os ensaios

Não entendo de cinema. Certa vez, chamaram-me de cinéfilo porque tinha o hábito de ir muitas vezes , ao longo de uma mesma semana,assistir a um filme. Além do mais, assistia a fimes de todos os cantos: Irã, Turquia, Brasil....Aí a turma pensa que você pensa e entende de cinema.

Ando por uma fase em que duvido muito mais do que afirmo. Antes de declarar que isso é fruto de muitos anos de análise , afinal são quase duas décadas de militância, creio que estou me 'amineirando'. O que pode ser um bom sinal. Minas é terra de ótimos políticos e tem Governador Palaciano que crê em milagres. Lança candidato à prefeitura da capital que... não conhece muito bem a própria capital. E o pior ou melhor: deve se eleger!

Deixemos As Minas Gerais em sua quietude estratégica e voltemos ao reino das ilusões: o cinema. Ah! O cinema! Tudo funciona tão bem. As pessoas dormem e acordam maquiadas. Não há olheiras no cinema a não ser as do Benito Del Toro que se assemelham as do Governador de Sampa , José Serra."Of COURSE" que Del Toro é hispânico, logo pode aparecer com olheiras que se confundem com as costeletas do anos 70.Imaginem se permitiriam que as belezuras do cinema americano de hoje aparecessem com aquelas olheiras?! Tudo funciona direitinho.

Justamente por tudo funcionar tão dirteitinho é que decidi assistir ao filme sobre a cegueira, de Fernando Meireles, o cineasta brasileiro badalado, baseado na obra homônima de José Saramago.

Saramago é um brilhante escritor Português, laureado com o Nobel , há alguns anos. Militante do Partido Comunista, conhece portanto bem a cegueira. Do alto da minha ignorância e arrogância , Saramago me perdoe. Eu o respeito como escritor, afinal tu escrevestes Jangada De Pedra. Sou Brasileiro e aquilo nos atinge em cheio.Quanto a militância comunista , farei tal e qual uma certa personagem hilária da Tv Brasileira: prefiro não comentar.

Não li o livro, pois posso estar cego também, mas o filme me irritou.Saramago gostou do filme. Presenciei matéria televisiva em que ele se encontrava emocionadíssimo, ao lado de Fernando Meireles, contemplando a película.

Tecnicamente não tenho embasamento para avaliar o que vi. Percebo que já posso adivinhar alguns finais de filmes, por exemplo. Filmes de suspense então, estão cada vez mais previsíveis. Se estou ao lado de minha Mônica, ela me facilita o serviço. Não erra uma, a danadinha!

O velho Hitshcock declarara: 'filme de suspense é aquele em que o expectador sabe quem é o vilão desde muito cedo. Quem não deve saber são os atores do filme'.Perfect, Sir Hitshcock.
Achei o filme moralista. Da mesma forma que outras obras e outros textos trazem, nesse início de novo tempo, enquanto solução uma ode ao amor, amor sem ódio, é claro. Um livro excelente e que descreve para trás e para frente o que temos e o que teremos tido chama-se " Uma breve História do Futuro", do ex-colaborador do Presidente François Mitterrand,Jacques Attali. Ótimo até as últimas páginas , onde o autor se apavora e pede socorro. Quase evoca uma Ave Maria!Lembrei-me, já que estamos no reino da França, de um poema de Lamartine intitulado " O livro da Existência", para o qual esquecemos frequentemente que passamos o dedo na página em que se morre.
O filme em questão também repete cacoetes salvacionistas. Há um salvador pra valer e disso não há como escapar, ao menos em conjecturá-lo. Tal qual ensina, há mais de décadas , o Psicanalista Brasileiro MD.Magno, é inarredável a Hipótese de Deus. Não confundam isso com nenhum tipo de pregação ou catequese, e sim a advertência que, em situações extremas, dificilmente não se apela a algo que possa , ilusoriamente, nos salvar.
É óbvio que não só estamos cegos, mas somos ceguetas há milênios, a não ser quando dos passos a mais que alguns heróis como Saramago, por exemplo, dão.
Há outra coisa por ali que me soa como marca esquerdista: um maniqueísmo cínico. Todos os filhos da puta supõem que não o são.É difícil uma lucidez nas entranhas.
O elenco é ótimo, apesar de não ter mais paciência para Juliana +, a atriz "boazinha".
Talvez eu ainda seja aquele estúpido que, um dia no cinema ao lado de uma amiga que fora ao banheiro passando mal com o que via na tela grande, postado na porta do "bathroom" lhe dizia , cegamente: " Calma que é só um filme!!!" Do lado de lá , igual ao lado de cá, a resposta veio sem perdão: " Vai tomar no c....."!!
Ninguém passou mal na sessão de Domingo à tarde. Era dia da criança. A pipoca já acabara, faz tempo. Aliás, não havia pipoca alguma.
Ao menos uma certeza há, depois de alguns anos:acordamos para dormir mais um pouquinho.