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terça-feira, 15 de outubro de 2024

 E a luz...Já voltou? E as árvores tombam...tombam.

Eis que num canal chamado Viva, Globo Play, eles reprisam programas dos anos 70, 80.. Novela " Espigão" , ano 1974, oor exemplo. Está de retorno. 

Nessa teleprodução, o personagem do já falecido ator, Cláudio Marzo, é um ambientalista com posições radicais. Dotado de um discurso lúcido,  ele se volta contra o modo predatório como o Rio foi atingido nos procedimentos do que chamavam urbanização ou re-urbanizacão. Sobretudo  nas  zonas sul e norte da cidade. 

Uma família ,nessa trama ficcional, era coagida com violência para deixar a casa onde  todos eles nasceram e cresceram. A coerção visava a demolição da tal casa para construção do tal ou dos tais espigões. Chegaram a contratar dois bandidos , o ator  Milton Gonçalves era um desses  personagens,  para , numa gíria contemporânea marginal, tacar o terror. 

De preferência, erguiam Espigão ( vou chamá-lo gentilmente de Caralhão) geminados uns  aos outros a fim de  aproveitar o espaço todo. Também, preferencialmente, bastante altos, os tais prédios . 

Os Caralhões então passaram a  trazer  sombra à praia. Escondem o sol e formaram cinturões de cimento. E a brisa que corria as ruas de trás dos bairros foram  desaparecendo. Chamam essa relação predatória de avanços. Sem contar o gasto energético com o maquinário  para subir o e no  Caralhão.

Em qualquer folhetim, há 50 ou 60 anos , esse tema, esses abusos já eram explicitados. Depois, piorou. Não é por falta de conhecimento.

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