E a luz...Já voltou? E as árvores tombam...tombam.
Eis que num canal chamado Viva, Globo Play, eles reprisam programas dos anos 70, 80.. Novela " Espigão" , ano 1974, oor exemplo. Está de retorno.
Nessa teleprodução, o personagem do já falecido ator, Cláudio Marzo, é um ambientalista com posições radicais. Dotado de um discurso lúcido, ele se volta contra o modo predatório como o Rio foi atingido nos procedimentos do que chamavam urbanização ou re-urbanizacão. Sobretudo nas zonas sul e norte da cidade.
Uma família ,nessa trama ficcional, era coagida com violência para deixar a casa onde todos eles nasceram e cresceram. A coerção visava a demolição da tal casa para construção do tal ou dos tais espigões. Chegaram a contratar dois bandidos , o ator Milton Gonçalves era um desses personagens, para , numa gíria contemporânea marginal, tacar o terror.
De preferência, erguiam Espigão ( vou chamá-lo gentilmente de Caralhão) geminados uns aos outros a fim de aproveitar o espaço todo. Também, preferencialmente, bastante altos, os tais prédios .
Os Caralhões então passaram a trazer sombra à praia. Escondem o sol e formaram cinturões de cimento. E a brisa que corria as ruas de trás dos bairros foram desaparecendo. Chamam essa relação predatória de avanços. Sem contar o gasto energético com o maquinário para subir o e no Caralhão.
Em qualquer folhetim, há 50 ou 60 anos , esse tema, esses abusos já eram explicitados. Depois, piorou. Não é por falta de conhecimento.
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