Nos mecanismos de produção dos sonhos , aquilo que supomos que é, na verdade, não é bem assim. Na época, Freud chamou de deslocamentos e condensações. Melhor dizendo: aquela pessoa que ali surge no sonho pode não ser ela... Geralmente não é. É só prestar atenção e as características são bem diferentes ou a criatura faz algo que jamais fez ou costuma fazer. A aparência é idêntica, mas não é bem assim. O sonho é uma alucinação e revela essa maravilha que é a mente humana e suas possibilidades. Funciona como uma antena parabólica ou um satélite que pode captar o que quer que haja e que atravessou a sua vida há pouco ou há muito tempo. Logo o tempo que é uma formação ficcional.
Lacan abordou os sonhos através da sua investigação linguística estrutural. Ao invés de condensações e deslocamentos das formações oníricas, ele abordava o tema através de metáforas ( esse sentido figurado diante do literal. Um transporte de um nível para outro), e de uma outra figura de linguagem que são as metonímias. E que também realizam esse papel de substituição, no caso uma palavra, no lugar de uma outra, mas mantendo certa aproximação e sentido com a expressão modificada. Brilhante a sacação e coerente com o seu teorema.
Sonho é vivo; igual ao vinho que se bebe. Aquilo traz respostas no corpo inclusive. Você desperta afetado; sentindo-se esquisito.. Um pouco mais, é claro. Se não, vira eufemismo.
Deve ser por isso que a minha avó materna- falecida há quase 30 anos- aparentemente surgiu nas minhas madrugadas oníricas vestida de bruxa.
Maldade. Viva então o fato de que talvez não fosse ela..
Afinal, na nossa última prosa em que lhe perguntei o que achava da minha ida à sua terra natal- cujo nome é o mesmo - a fim de passar uns poucos dias de férias e me hospedar na sua espaçosa casa- em que vivia com duas funcionárias-e a resposta foi " metaforonímica" e sem nenhum, nenhum eufemismo:
" Acho péssimo ". 🤣🤣😅😅🤗🤗🤗
Lacan abordou os sonhos através da sua investigação linguística estrutural. Ao invés de condensações e deslocamentos das formações oníricas, ele abordava o tema através de metáforas ( esse sentido figurado diante do literal. Um transporte de um nível para outro), e de uma outra figura de linguagem que são as metonímias. E que também realizam esse papel de substituição, no caso uma palavra, no lugar de uma outra, mas mantendo certa aproximação e sentido com a expressão modificada. Brilhante a sacação e coerente com o seu teorema.
Sonho é vivo; igual ao vinho que se bebe. Aquilo traz respostas no corpo inclusive. Você desperta afetado; sentindo-se esquisito.. Um pouco mais, é claro. Se não, vira eufemismo.
Deve ser por isso que a minha avó materna- falecida há quase 30 anos- aparentemente surgiu nas minhas madrugadas oníricas vestida de bruxa.
Maldade. Viva então o fato de que talvez não fosse ela..
Afinal, na nossa última prosa em que lhe perguntei o que achava da minha ida à sua terra natal- cujo nome é o mesmo - a fim de passar uns poucos dias de férias e me hospedar na sua espaçosa casa- em que vivia com duas funcionárias-e a resposta foi " metaforonímica" e sem nenhum, nenhum eufemismo:
" Acho péssimo ". 🤣🤣😅😅🤗🤗🤗
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