Suplentes ou assessoras?
Um político importante chega de viagem, desembarca, no carnaval do Ceará. Um acidente terrível de trânsito vitimando amigos muito próximos do político e cujo motorista era parente ainda mais próximo, tinha acontecido. Ele chega vistoso no seu terno empolado , passa pela piscina- cobertura do hotel- cumprimenta o meu saudoso pai - meu pai conhecia e tinha carinho pelo seu principal adversário político, no seu estado. No dia seguinte, um dos jornais da capital trazia, lá no cabeçalho escondido de uma página, notícias sobre o acidente fatal: houve dois mortos e muitas versões. Casal jovem. O hotel com 50 por cento de ocupação PARECIA não se importar, desconsiderar o acontecido.
Eis que à noite, ele retorna . Mudou o terno, mas não a empáfia. Atravessa o salão principal e pega o elevador. O anel de casamento brilha no clarão da noite. Dez minutos depois, duas senhoritas surgem muito animadas e fogosas. Passam pela recepção onde os funcionários as ignoram propositadamente.Prestígio?
Agora , o personagem é o elevador. Chega e parte. Aquelas duas moças penetram o elevador sem cerimônia. E ele faz aquele barulho típico, nativo- aquele som de elevador quando chega ou quando parte-, e ainda por cima indica o andar alcançado.Prestativo? O mesmo andar em que esse político- e que é conhecido no país inteiro- desceu, há pouco .
No salão do hotel, onde esses personagens transitaram sem cerimônia ou pudor, bebíamos um 'drink'- papi e eu - chamado 'bisbilhoteiros pela Pátria'- quando o moço do bar, atento, cearense da gema, avisa: ' São assessoras.'
- Sim. Mas... num Domingo, à noite, de Carnaval?- indaguei republicanamente.
-O 'home' é trabalhador..E além do que na sua terra também tem... ( Vejam o puxa saco oficial atrás da gorjeta gorda ).
- Só que na minha terra se chama.. SUPLENTE. - informei.
Meu pai sorriu... experiente. Aquele sorriso é o que me fez escrever sobre isso. Faz 18 anos, que esse 'golpe' contra assessoras e/ou suplentes ocorreu.
PS: a inspiração também ocorreu mediante um encontro duplo com um dog alemão. Que vem a ser aquele cachorrão que mais se parece com um cavalo. E o porquê da inspiração? O acidente foi creditado a um cavalo, desavisado, na pista. Na estrada por onde se desgovernou o carro. Nunca se soube desse cadáver cavalo. Depois, virou um potro. O tal 'atropelado'. Aquele cavalinho menorzinho. Por fim, um dog alemão que depois se metamorfoseou num poodle.. Não havia lei seca naquela época. Muito menos nos 'carnavais'..
Eis que à noite, ele retorna . Mudou o terno, mas não a empáfia. Atravessa o salão principal e pega o elevador. O anel de casamento brilha no clarão da noite. Dez minutos depois, duas senhoritas surgem muito animadas e fogosas. Passam pela recepção onde os funcionários as ignoram propositadamente.Prestígio?
Agora , o personagem é o elevador. Chega e parte. Aquelas duas moças penetram o elevador sem cerimônia. E ele faz aquele barulho típico, nativo- aquele som de elevador quando chega ou quando parte-, e ainda por cima indica o andar alcançado.Prestativo? O mesmo andar em que esse político- e que é conhecido no país inteiro- desceu, há pouco .
No salão do hotel, onde esses personagens transitaram sem cerimônia ou pudor, bebíamos um 'drink'- papi e eu - chamado 'bisbilhoteiros pela Pátria'- quando o moço do bar, atento, cearense da gema, avisa: ' São assessoras.'
- Sim. Mas... num Domingo, à noite, de Carnaval?- indaguei republicanamente.
-O 'home' é trabalhador..E além do que na sua terra também tem... ( Vejam o puxa saco oficial atrás da gorjeta gorda ).
- Só que na minha terra se chama.. SUPLENTE. - informei.
Meu pai sorriu... experiente. Aquele sorriso é o que me fez escrever sobre isso. Faz 18 anos, que esse 'golpe' contra assessoras e/ou suplentes ocorreu.
PS: a inspiração também ocorreu mediante um encontro duplo com um dog alemão. Que vem a ser aquele cachorrão que mais se parece com um cavalo. E o porquê da inspiração? O acidente foi creditado a um cavalo, desavisado, na pista. Na estrada por onde se desgovernou o carro. Nunca se soube desse cadáver cavalo. Depois, virou um potro. O tal 'atropelado'. Aquele cavalinho menorzinho. Por fim, um dog alemão que depois se metamorfoseou num poodle.. Não havia lei seca naquela época. Muito menos nos 'carnavais'..
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