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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Antônio

José Hugo Celidônio faleceu. Ontem, jantando no muito bom, Primitivo, Copacabana, Antônio, o principal dono e ex- Le Bec Fin, Enotria, D'Amici - de onde rompeu sociedade há pouquíssimo tempo, conta histórias deliciosas. Outras não tanto. Quase meio século de gastronomia de qualidade no Rio. Preso numa cadeira de rodas, as duas pernas amputadas, sobrevive heroicamente. E mantém o humor e a cortesia. Fez o seu principal gerente, aprendiz do Walmir, a lenda do Bec Fin, a me fazer um crepe suzette. Disse-lhe então que conhecia bem do riscado. Minha mãe adorava e sabia fazê-lo. Maravilhoso. Com um vinho do porto branco portuga da gema, a acompanhar. Vida longa ao mais carioca dos cerenses. E o Ciro? Impublicável. Mas , vota nele com fervor.

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