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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Calibre 22

Leio o Calibre 22 de Rubem Fonseca como se estivesse degustando um vinho.
Essa frase significa quase nada. É tão somente uma frase para inciar uma dito qualquer pois deseja-se dizer alguma coisa. Então está dito. Toma-se um tiro calibre 22 e se faz uma analogia com a bebida preferida.
O livro foi recomendado. Um colega/amigo acabara de lê-lo. Através da rede social fez a divulgação.
Elogiou sobretudo o vitalismo contemporâneo de Rubem.
Nascido em Juiz de Fora, Minas, Rubem está com 92 anos. E deve estar seguindo a orientação de algum notório que teria dito que tinha todas as idades. A memória nos desenha um Ziraldo menino.
Mas esse bilhete-texto não é uma homenagem ao Rubem. Não sei fazer homenagens por escrito. Concordo com Pessoa. Cartas de amor são ridículas. E homenagens mal escritas também. E tampouco vou colocar cereja no bolinho do vascaíno egrégio. Estamos malcriados, por enquanto e portanto.
Mas antes de fuzilar com o derradeiro ponto, aconselho a leitura- é só uma dica- nesse livro mencionado, o primeiro conto que se chama 'Fantasmas'. Uma homenagem à impostura analítica. 



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