Diante do fato que boas ideias- ao menos contemporâneas, provenientes da cabeça dos mandatários mundiais estão cada vez mais raras, diversas elocubrações surgem sobre o ocorrido na França ou com aquele avião russo ou no mercado em Beirute.Um outro mergulho de sangue no balneário tunisiano contra os turistas ou também contra turistas mexicanos, no Egito Duas coisinhas; estamos enfiados na mesma lama- seja a criminosa de MG ou de Bataclans ( Aliás, os proprietários são judeus franceses e já tinham sido ameaçados) -, e a outra é uma pitoresca historinha que recordo e mostra o quanto de flexibilidade ( flexibilidade?) um partido político e seus mandatários podem ter, exibir.
1989, eleições presidenciais. Após 25 anos. Leonel Brizola- candidato desde o berço em Carazinho/RS- caminha a passos de bombacha em direção ao palco do programa - até aquele momento com elogios superlativos- do Sr.Sílvio Santos. Todo mundo sabe que Leonel era obcecado para ter espaço maior em emissoras televisivas e que não conseguia coisa melhor junto à família Marinho, aqui na antiga Guanabara. No meio do caminho, não mais uma pedra, e sim , uma BOMBA. Avisaram-no que Sílvio poderia sair candidato no lugar do colega de partido, o ex-Vice Presidente, Aureliano LEXOTAN 6MG Chaves. A disputa já corria suas últimas voltas e se o Homem do Baú resolvesse participar, o estrago para os adversários seria enorme. Menos para o inatingível candidato, Fernando Collor. Esse nadava de jet ski em céu com brigadeiros.
Sem nenhuma mediação e sem diminuir os passos ( portanto a neurose ficou descansando um bocadinho) , passou a dizer desaforos publicáveis, sutis , contra o Agora, Sr. Abravanel. Espanto na comitiva.
O Jogo de xadrez- Ainda que sem MESTRIA nesse momento- pode trazer sutilezas feitas de cavalos ou torres, traições da realeza ou de peões, conspirações de bispos ( a palavra está gasta de paranoias , mas ainda EXISTE) feito o disparo de uma doce Kalashnikov.
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