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terça-feira, 15 de maio de 2018

Quando a Síria se reapresenta.Tão próxima. Novamente.


Um Cidadão, parente do bebê vitimado por uma bala sem rumo ( bala sem rumo?), diz que nunca pensou muito na violência do Rio e que outros tantos também não o fazem. Violência que o atinja de frente. Para bom entendedor. Não se preocupava muito com isso, etc e tal. Que essa desgraça não acontece com a gente, etc e mais etc e outros tais. Vejam a denegação. A gente faz o tempo todo isso. Viu, mas recusa. Recalca-se. Manter fora de qualquer lucidez ou ciência. Consciência. E o 'porquê' desse malfadado mecanismo mental? Porque dói. Porque corrói.
O fato de não querer que ocorra, não garante isenção, salvação. Eu quero a gravidade suspensa, hoje! Não consigo, já que não temos esses poderes. Ainda.
Lembram daquele ditado, no tempo das mamãezinhas? As homenageadas do idílico mês de Maio: 'O pior cegueta é o que não quer ver'. Pois...
E esses Outros tantos - ou quantos- quem são? Inclua-me fora dessa lista. Há muito tempo. Desperta- a- dor?
Bom dia! Ó, Sonâmbulo! Acorde. Já está muito tarde. Até para um outro vocativo. Embora- gosto das adversativas- perdoe-me por esse jeito.
Lugar seguro? É duro.Duríssimo. Mas é isso.Contudo, e sobretudo, minha solidariedade a você e toda a fortuna possível - sorte mesmo- a essa criança.
Fiquei pasmado ao vê-la naquela maca de ambulância, em frente da instituição parente, próxima da minha gente.
Estamos juntos. Na mesmíssima guerra.

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