Tenho novos amigo que não sabem o meu nome.São amigos de outros cantos, de outros mesmos mundos.
No início, olhávamos uns para os outros desconfiados.Prontos para o ataque dos machos bárbaros.Pouco a pouco, nos aproximamos, sentimos o cheiro da pele suada, feito pugilistas que pugnam por um nocaute certeiro.Esgueira-se para lá ,mais para baixo, outro lado visitado e vínculos se estabelecem empaticamente.Seria assim mesmo? Claro que não.O vínculo é de pura simpatia.
Empatia tão somente seria pedir muito,já que há rivalidade no ar. Basta um cão novo surgir e exibir-se gaudioso que os outros rosnam a céu aberto. Se vier de muito longe então...Por exemplo: um andarilho de um outro país que fala língua esquisita - e a nossa por certo não é - e o rosnar sobe de tom.
Esse canto de amigos novos tem síndico e tudo.E ele , o nosso síndico , regozija-se intensamente pela função.Talvez seja o único síndico feliz que haja.Além de ser o único que quando ralha com qualquer um outro da matilha é atendido prontamente.Ele é um tanto ranheta ,mas é um ótimo síndico.
Deixei de lado a minha identidade e parti para uma conversa onde o que vale é o que acontece ali,de três até cinco vezes por semana,se calor estiver ou a chuva como companhia a nos refrescar e também a afugentar.
E cada um tem o seu trabalho,tem a sua vidinha,seus dramas,seus vícios,suas vagabundagens,suas ambições e aquele oceano para compartilhar escopicamente ,feito sonho de menino que queria um dia ser forte e se exibir em outros cantos dos mesmos mundos.
Um comentário:
sei muito bem do que vc está falando, fred ;)
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