O Rio de Janeiro mescla gente de todos os cantos e sabores. O canto é alegre e afinado. Malemolentes que se preparem , pois o samba está de volta. Na verdade, jamais esteve de partida.
Ele dita o rumo e ritmo das cabrochas loiras ou menos loiras. As mulatas , que me perdoe Di Cavalcanti, é uma variação de loira, morena e ruiva. São , portanto, singulares. As mais singulares que desfilam por aí. Millôr já vociferara: ' O melhor movimento feminista que há é o dos quadris' .
Concordo com o mestre. Por certo, apanharemos muito. E se descobrem a minha cepa orgulhosamente freudista porque magniniana, barulho maior haverá.Com muito prazer!
Sejam bem vindos ao mundo de Sargento, Alfaiate,Aragão, Martinhos e Paulinhos,de Violas e Vilas e de toda cidade. Arrancando Varsovianamente pelas curvas de nossas montanhas e das cabrochas que ali não só cantam , encantam.
Temos Cidade da Música, cujo batismo é eufemismo de Césares. Ah! Os Césares! Júlio foi o maior. Irmão mais velho do Cristianismo? Com outro sabor, é claro, mas estava por ali, alguns ensinamentos! Acabou morto....como sempre. E eles, candidamente ensanguentados , se perguntavam aflitos, à beira da morte que não há: " Até Tú, Brutus!". "Pai. Eles não sabem o que fazem!" Como não sabem? Inimputável somente o meu rim, viciado em H2O.Já o meu cérebro prefere um bom tinto.
Ao menos a Cidade-Música receberá sons grandiosos compatíveis com a sua magnitude. Do clássico de verdade ao não menos genial maneirista .Assim esperamos.
Menos para essa vulgaridade oportunista Funk ou para porra louquice mimada Punk e outros Unks possíveis. Isso não é intolerância. É conceito, é fato. Perguntem ao grande Ariano Suassuna e ele lhes reponderá sobre os Unks que insistem em apurrinhar os tímpanos que podem escutar.
Não há regime democrático para o inconsciente. E se não há inconsciente, não há gente.Logo,
sou doente do pé e da cabeça também sou ( fiquei careca aos 27 anos e descobri que era culpa da minha mãe que não era careca), mas aprecio um bom samba e os seus recheios.
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