Marcadores

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

 


 


 


 O bêbado turista e o não equilibrista.

Cidadão- eu retorna à casa e  no meio do caminho não havia uma pedra , mas sim um bêbado. 

Voltava de um mergulho, depois de um inverno delicioso, e encontro essa Pessoa bêbada e desnuda da cintura para cima. Preferi, confesso, não olhar para baixo. Ele apontou na minha direção e falou algo como ' E aí professor'? Nunca fui professor.  

- Não sou professor. - respondi.

Ele ficou um pouco mais perturbado e um tanto indignado. Percebi. Todo cuidado com certos ébrios será pouco. 

Armado com um desses celulares enormes e exibidíssimos , mostrou o nome da rua que desejava alcançar. Ele estava em Ipanema e a rua, cujo nome reconheci, fica em Copacabana. 

'Eu sou de fora...' - perdeu um certo tempo com essa obviedade.

Comuniquei que caminharia uns 14  quarteirões até lá. Ele ficou desanimado. 

'Calma. Vá em frente. Pegue o calçadão da praia para o lado esquerdo. Ainda sabe o que é à esquerda e à direita, não é?'- ponto.

Balancou a cabeça positivamente. 

Não sei o final dessa odisséia. 

Lembro de ter visto aquele corpo daquele rapaz bem branco, corrente de ouro grossa ao redor do pescoço, caminhada trôpega no estilo siri bêbado ( aquele para o ladinho) se distanciar. 

Ele tinha bebido algumas caipirinhas na praia. Mas em qual praia?

Já fui jovem, já fui temerário, já fiquei de pileque , já fiz merda à beça. Mas na terra estrangeira, ainda mais pelos lados de qualquer capital populosa desse país e de outros tantos, sempre tive régua e compasso. 

No Rio, vende-se caipirinha feita de etanol com corantes como se fosse algo bom.É crime. Deveria ser. Se o GPS não colabora, procure um barraqueiro oficial na praia ou um quiosque legal. Existem. Garanto. Enjoy.



Facebook

Facebook

Facebook

Facebook


Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Carlucho Silva Dantas

23 de agosto às 12:41

 ·

Compartilhado com: Seus amigos


 Naquela madrugada, já silenciosa, em algum canto dessa nossa cidade , um senhor de várias idades apoia-se num poste de luz. Era, naquele momento, seu melhor amigo.

Dois andarilhos se aproximaram e pelo visto o reconheceram. Um deles, preocupado com a cena , lhe falou:

-Oi, Jaguar. Está tudo bem ?

Jaguar, sem rosnar:

- Sim. Mas ....perdi a chave da minha casa .

- E foi por aqui ?- tentou ajudar o novo melhor  amigo.

- Não faço a menor ideia , mas aqui ao menos tem luz.

Bravo,  Jaguar!



 Quem deveria conter e/ou segurar um pouco as  loucuras criminosas que acontecem nas redes sociais ( e não vai parar) não o faz. E as emissoras de TV parecem ter a pauta para sua programação esteada quase que inteiramente no que essa demanda internética indica. 

O jornalismo, por exemplo, reforça posições bipolares,  sem a menor reflexão, e sim no que caracteriza a vidinha social multiplicada por um trilhão: bate-boca.Que todo mundo quer se dar bem ou ganhar a discussão bem sabemos. Mas é pior que isso.

Acham que isso tudo é quase um imperativo democrático . Não. Isso é lixo. E se for imperativo já  já vira ditadura. 

Reatividade em alta, cercadinhos sintomáticos em forma de grupos ou comunidades e o ano eleitoral , 2026, pode ser uma loucura ainda maior. 

Cadeiras voarão em pretensos debates? Se forem só cadeiras...