Nelson Rodrigues já criticava o vĂdeo tape, o replay. Dizia que esse artifĂcio padecia de uma certa burrice.
Imagino o Nelson diante do novo jogador, um décimo terceiro, visto que o décimo segundo é o torcedor, chamado de VAR. Na verdade, o VAR envolve outros jogadores-operadores.
O VAR, esse apetrecho novo que vem atormentando a vida dos boleiros/as, nasceu por acidente? Não. O VAR nasceu pela evolução tecnológica do nosso olhar.
O nosso olhar ou a nossa cegueira surge quando aparelhos eletrônicos, câmeras de alta definição, imagens tridimensionais, bisbilhoteiros, alcaguetes disfarçados de torcedores ou jornalistas ( muitas vezes , eles se confundem) passam a vigiar e interferir na jogada do craque ou do perna de pau. Até leitura labial do que dizem os atletas em campo já foi feita. O cidadão atleta tem que murmurar com a mãos cobrindo-lhes a boca. Caso contrário, o VAR e os dedo-duros vão te pegar. Detesto dedo-duro.
E apĂłs o encerramento das peladas, os profissionais da comunicação esportiva repetem, exaustivamente, atravĂ©s das suas resenhas e jornadas exportivas, um linchamento pĂşblico daqueles olhos nĂŁo tĂŁo tecnolĂłgicos, ou sejam: os antigos árbitros e suas constituições biĂłticas feitas de miopias, glaucomas, astigmatismos. E que antigamente, esses seres falĂveis, vestiam-se sĂł de preto. E usavam shortinho.. da mesma cor. Hoje, eles sĂŁo multicoloridos.
Esses 'pobres diabos' que têm suas mamãezinhas expostas por anos ( agora, o ataque é direto a eles ) também não contam com pernas biônicas potentes e capazes de acompanhar a rapidez dos lances no decorrer das partidas de futebol.
Corre-se como nunca nos campos de jogo ( Parecem velocistas enrustidos: atletas e árbitros ), mas a habilidade foi ficando em segundo plano na maior parte dos embates.
A não ser a figura dos bandeirinhas, ainda falando sobre as autoridades em campo, e que permanecem 'estatuados' à beira do gramado. Dizem que esses- também nomeados auxiliares -estão mais introvertidos que os demais por causa desses tais pontos eletrônicos, biônicos. Porém, continuam errando como sempre.
O VAR Ă© esse novo componente, bastante ativo e polivalente, do jogo de bola.
Mudou o jogo, portanto. Podemos gostar ou não. Podemos nos lixar para ele também.
O jogo agora Ă© bem outro e as regras sempre foram claras para quem as conhece. O que nĂŁo quer dizer que sejam os mesmos a decidir sobre essas mesmas tais regras.
Esse jogo o Rodrigues não conheceu. Por certo, esbravejaria; diria uns impropérios no asfalto. Jamais um beijo; jamais seria engraçadinha: a piada impropério.
Contudo e apesar de tudo, talvez, ele concordasse com o que um amigo meu costuma dizer: ' O que foi marcado Ă© o fato acontecido. E ponto'.
O mundo é um lance cheio de ilusões. Por isso que o VAR é chato. E talvez também um asno. Ponto: Nelson continua com alguma des- razão.
Imagino o Nelson diante do novo jogador, um décimo terceiro, visto que o décimo segundo é o torcedor, chamado de VAR. Na verdade, o VAR envolve outros jogadores-operadores.
O VAR, esse apetrecho novo que vem atormentando a vida dos boleiros/as, nasceu por acidente? Não. O VAR nasceu pela evolução tecnológica do nosso olhar.
O nosso olhar ou a nossa cegueira surge quando aparelhos eletrônicos, câmeras de alta definição, imagens tridimensionais, bisbilhoteiros, alcaguetes disfarçados de torcedores ou jornalistas ( muitas vezes , eles se confundem) passam a vigiar e interferir na jogada do craque ou do perna de pau. Até leitura labial do que dizem os atletas em campo já foi feita. O cidadão atleta tem que murmurar com a mãos cobrindo-lhes a boca. Caso contrário, o VAR e os dedo-duros vão te pegar. Detesto dedo-duro.
E apĂłs o encerramento das peladas, os profissionais da comunicação esportiva repetem, exaustivamente, atravĂ©s das suas resenhas e jornadas exportivas, um linchamento pĂşblico daqueles olhos nĂŁo tĂŁo tecnolĂłgicos, ou sejam: os antigos árbitros e suas constituições biĂłticas feitas de miopias, glaucomas, astigmatismos. E que antigamente, esses seres falĂveis, vestiam-se sĂł de preto. E usavam shortinho.. da mesma cor. Hoje, eles sĂŁo multicoloridos.
Esses 'pobres diabos' que têm suas mamãezinhas expostas por anos ( agora, o ataque é direto a eles ) também não contam com pernas biônicas potentes e capazes de acompanhar a rapidez dos lances no decorrer das partidas de futebol.
Corre-se como nunca nos campos de jogo ( Parecem velocistas enrustidos: atletas e árbitros ), mas a habilidade foi ficando em segundo plano na maior parte dos embates.
A não ser a figura dos bandeirinhas, ainda falando sobre as autoridades em campo, e que permanecem 'estatuados' à beira do gramado. Dizem que esses- também nomeados auxiliares -estão mais introvertidos que os demais por causa desses tais pontos eletrônicos, biônicos. Porém, continuam errando como sempre.
O VAR Ă© esse novo componente, bastante ativo e polivalente, do jogo de bola.
Mudou o jogo, portanto. Podemos gostar ou não. Podemos nos lixar para ele também.
O jogo agora Ă© bem outro e as regras sempre foram claras para quem as conhece. O que nĂŁo quer dizer que sejam os mesmos a decidir sobre essas mesmas tais regras.
Esse jogo o Rodrigues não conheceu. Por certo, esbravejaria; diria uns impropérios no asfalto. Jamais um beijo; jamais seria engraçadinha: a piada impropério.
Contudo e apesar de tudo, talvez, ele concordasse com o que um amigo meu costuma dizer: ' O que foi marcado Ă© o fato acontecido. E ponto'.
O mundo é um lance cheio de ilusões. Por isso que o VAR é chato. E talvez também um asno. Ponto: Nelson continua com alguma des- razão.
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