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quinta-feira, 18 de junho de 2015

PENÚLTIMAS-DAS CORDILHEIRAS.

PENÚLTIMAS. DAS Cordilheiras.
Zito- craque de bola que dava bronca até no menino Rei, Pelé- foi homenageado através de uma foto-homenagem. Antes do jogo. Uma bela homenagem a quem sempre deu o sangue pelas instituições que defendeu. Infelizmente, o que ele sempre apresentou e fez não adentrou o gramado.
A câmera muda de posição e enquadra o outro menino da Vila, Neymar. Ele parece comovido. Deve ter sido isso, pois parecia jogar uma partida sozinho contra todos os outros 21...
. E ninguém a lhe dar um esculacho. Tem capitão naquele time? Na imagem-homenagem, tinha. E dos grandes. No banco de reservas do mesmo time em que 'SUA ALTEZA' , NEY-MAR, atua também. Irmão do Zangado, primo do Atchim, nada parecido com o Dengoso.Atchim jogou? Contaminou ao menos, 'La Pelota'?
Driblando através de prosopopeias, o tempo passa e o aparelho marca. Mas por que chamar de prosopopeia só porque supomos que essas formações não falantes de signos linguísticos, não falam? Não lhes parece demasiado vício idealista-racionalista desse nosso ocidente? Baseado em... Deixa o baseado para depois. Mas é preciso lembrar que esse figura de linguagem que tenta atribuir competências a seres inanimados- distribuir a bola-,isto é, o tal volante prosopopeia, tem argumentos a proferir. Mas capitão não há. E o mutismo é geral.
Ao menos, tornei-me um torce-dor menos iludido; um bocadinho menos histérico. E mentiroso também. Por que essa declaração de sutileza não faz jus ao cansaço da mesmice. Mas o diminutivo se encaixa. É compatível com o espetáculo produzido. No diminutivo só não se encaixa o que se fatura. Muito trabalho e paciência pela frente.
E eis que o Soneca despertou. Pode ser perigoso. E/ Ou não

quarta-feira, 10 de junho de 2015

UM PEQUENO LUCRO DO SEU PREJUÍZO. SERÁ QUE TOPAM?

UM PEQUENO LUCRO DO SEU PREJUÍZO. SERÁ QUE TOPAM?
Brasileiro gosta de uma fila. Permanece ali por algumas horas se necessário for ou não. Indaga-se à gerente- tão maquiada naquela manhã preguiçosa que mais parecia chegar da balada- a quantas andam a nossa falência e o lucro indestrutível daquele banco: o maior banco privado e populista do país. E a primeira letra do seu nome é a letra B...de banqueiro ( para não se esquecer quem comanda o jogo); mas também B de....Babacas ( ...os clientes que acreditam, que se submetem sempre, porque o jogo é assim). Segundo a senhorita, por lá há 20 anos, nunca se concedeu tanto empréstimo quanto nesse período atual. E empréstimos com valores baixos e, por certo, juros bem altos. Novos milhões de clientes endividados, por um longo período. Dinheiro de plástico na moda, menos papel moeda em agência, nos cofres. Farra com a especulação das aplicações dos Outros. Aqueles, nós mesmos, cuja inicial do nome ou adjeto já fora mencionado. Se bem que escrevi com Outro maiúsculo. Talvez uma homenagem àquela cadeia de significantes sem fim. O inconsciente é de fato capitalista.
Prestimosa, após uma série de punhaladas, a senhorita-festa providenciou uma senha enquanto eu assinava uns papéis. Despedi-me com um semi-palavrão e diante do número, da tal senha, confabulei: ' Dois mil e dois. Curioso que uma tela, nessa sala repleta de brasileiros e filas, indica o número 5004 e a outra , mais modesta ou em atraso, 147. Onde fica o 2002?"
Poderia dizer que foi o número da sorte, pois é correspondente ao ano em que conheci Dona Mônica. Será? Dia dos Motéis lotados a chegar, quero dizer 12 de Junho, e ...Não havia esse número! Eu tinha um número- em casa de banqueiro codinome coisa ruim- sem existência local. Conspirei: ' Vou tentar lhes propor alguma porcentagem de lucro sobre o total do seu prejuízo. Se assim conseguir, corro para o Nobel da boa malandragem'! Ou seria alguma taxa com juros levitando embutida no atraso em ser atendido para me livrar daquele teatro vagabundo? Prejuízo de grana-tempo. Desperdício de 45 minutos. E sem Gol.
Se existe alguma profissão em que aquele anjo-gato, o boa gente do Lúcifer, está engajado, creiam-me; começa com a letra B.

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