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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

eleições em 2014.

O SR. ROMÁRIO candidatou-se ao Senado Federal porque não gostava muito de treinar. Mas ,se a falecida seleção de futebol não tivesse ido tão bem na última Copa , ele teria maiores dificuldades para jogar futevôlei pelos próximos 8 anos. Com toda aquela mordomia. Quanto à praia....Eles providenciam alguma coisa semelhante, seca, próximo ao Planalto. 
O Sr César Maia-uma das maiores decepções que tive na combalida política brasileira- contava com o efeito Saturnino Braga, ex-senador e prefeito nos anos 80. O tiro saiu por algum poste torto ou pela cidade hiper-faturada da música. Resta esclarecer:
Caiu sobre Saturnino a marca de uma falência local, logo após assumir a prefeitura em 1986. Eleição vencida no ano anterior. Tinha até Alvaro Valle na disputa e o seu PL de beatas tijucanas. O prefeito eleito não foi o único responsável pelo desastre que se seguiu. Ele herdou uma máquina já falida, desmoralizada, burocratizada em excesso, fora os boicotes midiáticos. Vocês sabem a quem me refiro. Discordou e discutiu seriamente com Brizola- então Governador- em vários pontos, e esse lhe conferiu um cerco político intransponível junto ao partido, PDT,- que o abandonou-, e por conseguinte ficou perdido na Câmara Municipal. Até com Gilberto Rodrigues - então presidente da Alerj e espécie de Picianni do high-society - o político gaúcho fez acordo. A briga foi feia.
O ex- professor de Kant quase sumiu da vida pública. Candidatou-se então ao cargo de vereador. Perdeu. Humilhação completa. No ano seguinte ou dois anos depois, elegeu-se senador. Eram duas vagas ao senado que o Rio dispunha Eleição para o Senado tem essa conotação. Há uma preocupação com certa postura, trajetória.. É cara a eleição para o Senado também. Partido aposta alto. Mas a cabeça do eleitor é singular. Até porque, eles adoram declarar que não se interessam por política. Logo, não deveriam votar. Eu não aposto no que não me interessa. Se o voto deixar de ser obrigatório, o comparecimento cairá pela metade. Por isso que obrigam até quem não sabe ler o que a telinha mostra a se perpetuar como escravo. E tem os modismos.Aquele penteado, aquele rabo de cavalo. Muito divertido. E nenhuma graça. Tem a multa. É baratinha para quem pode pagar. Tem sanções. Passaporte, empréstimo, concurso público... Diante de tantos múltiplos, que nos caracteriza, seres de múltiplas personalidades, Pessoas com heterônimos, o voto é inconsciente. E há de se respeitar cada um. Até os votos nulos, os votos brancos, os votos negros , coloridos,...E abstenções. Não sei porque esse último tipo de voto- o que não quer votar - não vence. Acho que estão certos. O professor de Kant talvez discorde, mas ressoa estranheza esse imperativo categórico "democrático". Boas urnas. E olho na fraude.

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