Um jogo entre Japão e Grécia foi feito para derrubar os locutores esportivos. Passando a pelota para Osako ou Kagawa, mas o Grego Papastathopoulos ( cético pirrônico) a atrapalhar. Lembro aqui o episódio que o jornalista Washington Rodrigues, Apolinho, do Rio, viveu e compartilhou conosco.
Jogavam Brasil e Áustria. Um jogo amistoso, ou seja, embromação enfarpelada. No time austríaco havia um jogador cujo nome praticamente só tinha consoantes: Thwschjyrwya ( algo assim). E não é que a figura- que estava no banco de reservas- foi chamado para entrar em campo! Apolinho avisou ao lendário locutor que transmitia o jogo pela Rádio Globo (Waldir Amaral , a quem tive o prazer de escutar suas prosas, ao vivo, no Clube Caiçaras) : "Substituição na Áustria, Waldir".
- Quem vai entrar?- indagou o narrador
-Thwsschynya- xingou Apolinho.
-Quem?-insistiu o dono da voz.
-Sdrtwtplkgfrsdi- tentou novamente- com esse outro algoritmo um pouco mais simples- o rubro-negro jornalista.
Após o terceiro 'QUEM?', Washington, trepidante Apolinho, resolveu a agonia:
- Zé!!! Quem entra no time da Áustria é o ponta-direita ( não existe mais isso no futebol de hoje) ZÉ, Waldir!
Waldir achou ótimo e narrou até o fim aquele jogo entre os ZÉS Cariocas e aquele único Zé que se lambuzava feito menino pelas pontas. E naquela época, o país estava mesmo mais à direita.
Esse Zé específico, conterrâneo de Freud. Quem sabe nascido, há controvérsias, na tropical Salzburg ou na não menos bela Innsbruck.
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