Lembram-se do Sr.Sarney?Continua por lá.Fico a imaginar os acordos que não foram feitos depois de uma trégua na mídia.Aliás, aquele programa do Sr Jô Soares entrevistando as moças jornalistas que relatavam as barbaridades,somente as permitidas de serem divulgadas, é claro, até porque não sabem da maioria,no Senado,na Câmara Federal sumiu. Será que mandaram algum recado para a nobre empresa televisiva? Será que na dita empresa lembraram-se de que existe um empréstimo anual junto ao BNDS , acho que agora é BNDSE, enfim, Banco Nacional de Desenvolvimento, e que deve ser renovado mais uma vez, "forever"? Afinal, recessão é recessão e as empresas de Comunicação estão um tanto quanto quebradas.
No Jornal Norte-Americano,ou melhor, Estadunidense (senão minha mulher, que é Geógrafa e não tem a menor simpatia pelos discípulos do Tio Sam,me mata) 'Chicago Tribune' a pesquisa popular revelou que 87% dos habitantes de lá não querem a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 nos seus domínios. Alegam que bilhões de dólares seriam gastos para um evento que dura somente 2 semanas.Devem ser loucos!! "Terceiromundistas" por certo!!!
Por aqui não.Somos entusiastas pela candidatura carioca , e eu enquanto carioca e habitante da cidade ex-maravilha nem ousaria dizer o contrário,sou a favor-. Teremos investimentos -basta ver a herança profícua dos Jogos Pan-Americanos , há dois anos-, mais ou menos semelhantes aos que foram feitos na ....Cidade da Música!! Construção inacabada,não inaugurada, com atraso de alguns anos e com milhões de Reais, quantia muito maior mais do que o previsto e acordado a princípio. Aliás, no Tal do Pan também foi assim. A grana dispendida foi muito mais alta e houve alguns pequenos vexames.Enquanto isso aquelas bobagens tais como hospitais, escolas, transporte adequado, segurança...Alegam então que o tal torneio olímpico reverterá alguns desses quadros penosos do nosso cotidiano 'apolíneo'.
Somos todos a favor. Logo, não podemos reclamar muito de alguns que ocupam certos cargos públicos poderosos.Eles estão certos.É assim mesmo. Maquiavel também estava." Ao rebanho, perdão,ao povo pão e circo" .O povão já jogou a toalha faz tempo. E a abominável classe média?Com quem conversamos,hein? Olha que eu voto na Dilma - eu e o "muy amigo" Presidente Chávez-,no Romário,no Edmundo, numa perua que faliu,etc. O circo é gigantesco.
Minha fantasia de Arlequim já está encomendada.Vale ouro ,prata ou bronze?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
A boemia
A boemia não combina com a lei seca.
A lei seca é um mal necessário. Vivíamos , e ainda vivemos, uma guerra no trânsito. Nossa falta de educação nos levou a isso. Duas taças de vinho e um pouquinho de Própolis com álcool para aliviar a garganta e pronto: estamos bêbados. E eu não sabia...
Passei quase vinte anos na boemia dirigindo as minhas pernas mecânicas ,de variadas cilindradas,diferentes cores,modelos. Tive problemas, sobretudo com maus policiais atrás de uma grana extra,mas nada muito sério.
Envolvi-me uma vez numa briga de trânsito na madrugada com um sujeito que avançara o sinal e fez com que eu e o carro que vinha atrás tivéssemos que subir na calçada a fim de evitar o pior. O desentendimento nos levou à delegacia. O irresponsável com o nariz sangrando e eu com um olho roxo.Boçalidades também acompanham boêmios.
Fui sócio de quase todas as casas noturnas ,familiares é claro, do Rio. Tínhamos hábitos para lá de saudáveis e chegamos a batizar uma das nossas madrugadas de quinta sem lei.Lei seca, é claro!
Tempos em que a Lapa era Lapa. Em que Baixo Leblon era Baixo Leblon e não Lapa. Diagonal era Diagonal e o barril de chopp do Jobi o meu banquinho predileto.No Real Astória,chamado de RÁ pelos frequentadores, vi estrelas do Rock in Rio I desfilarem, e nenhum fotógrafo inconveniente por perto. Não eram celebridades e sim gente interessante, talentosa.
O Clipper atraía as jovens mais belas do Leblon,numa das suas esquinas mais charmosas, e era lá, a cada Copa do Mundo , que conversávamos sobre algo que está sumindo na Cidade: futebol de qualidade.Bebíamos chopp em copos de vidro e nunca vi uma confusão para valer. Daquelas que valem à pena serem chamadas de confusão.
Na primeira metade dos anos noventa o ambiente mudou...para pior.
É curioso. O avanço tecnológico que nos ajuda tanto veio acompanhado de uma guerra sem fim.Uma hostilidade boçal. Uma exclusão progressiva e propagada.O Rio faliu na segunda metade dos anos 80 e vai se reerguendo economicamente agora,mas os tempos de Glória ficaram para trás.Até o Hotel Glória fechou!!Mas vai reabrir....O Glamour morreu e sandália Havaiana virou traje a rigor. Insisto: a perda da condição de capital política e cultural do país nos custou a existência. Décadas de péssimas administrações contribuíram decisivamente para isso.
Recentemente, encontrei em evento festivo um rapaz que olhava para o mundo , o mundo dele naquele momento era eu, modéstia alguma, e se perguntava , entre um gole e outro, como foi possível sobrevivermos a tudo o que vivemos? E o tal fulano nem me conhecia...Respondi-lhe secamente: uma dose boa de Whisky com sorte.
Sorte e também o fato de que a cidade era menos enlouquecida,menos violenta.Circulávamos noite a dentro e funcionávamos a contento.Daqui a pouco, logo mais, haverá toque de recolher oficial,visto que toque de recolher oficioso já é realizado pela turma.Pé sujo ficou limpinho com cara de Mac Donalds.É tudo igual.Aonde foi parar a nossa singularidade?
O texto parece saudosista e é.Parece chato e é também.Porém, a boemia está ficando mais chata com a nossa burrice, com a nossa caretice, com a nossa descortesia. Na boemia de hoje há pouca poesia e os "boêmios" ficantes estão transformando taxistas em babás,"super nannys".
A tal da lei seca( repito: mal necessário), é um chopp pra lá de mal tirado.
A lei seca é um mal necessário. Vivíamos , e ainda vivemos, uma guerra no trânsito. Nossa falta de educação nos levou a isso. Duas taças de vinho e um pouquinho de Própolis com álcool para aliviar a garganta e pronto: estamos bêbados. E eu não sabia...
Passei quase vinte anos na boemia dirigindo as minhas pernas mecânicas ,de variadas cilindradas,diferentes cores,modelos. Tive problemas, sobretudo com maus policiais atrás de uma grana extra,mas nada muito sério.
Envolvi-me uma vez numa briga de trânsito na madrugada com um sujeito que avançara o sinal e fez com que eu e o carro que vinha atrás tivéssemos que subir na calçada a fim de evitar o pior. O desentendimento nos levou à delegacia. O irresponsável com o nariz sangrando e eu com um olho roxo.Boçalidades também acompanham boêmios.
Fui sócio de quase todas as casas noturnas ,familiares é claro, do Rio. Tínhamos hábitos para lá de saudáveis e chegamos a batizar uma das nossas madrugadas de quinta sem lei.Lei seca, é claro!
Tempos em que a Lapa era Lapa. Em que Baixo Leblon era Baixo Leblon e não Lapa. Diagonal era Diagonal e o barril de chopp do Jobi o meu banquinho predileto.No Real Astória,chamado de RÁ pelos frequentadores, vi estrelas do Rock in Rio I desfilarem, e nenhum fotógrafo inconveniente por perto. Não eram celebridades e sim gente interessante, talentosa.
O Clipper atraía as jovens mais belas do Leblon,numa das suas esquinas mais charmosas, e era lá, a cada Copa do Mundo , que conversávamos sobre algo que está sumindo na Cidade: futebol de qualidade.Bebíamos chopp em copos de vidro e nunca vi uma confusão para valer. Daquelas que valem à pena serem chamadas de confusão.
Na primeira metade dos anos noventa o ambiente mudou...para pior.
É curioso. O avanço tecnológico que nos ajuda tanto veio acompanhado de uma guerra sem fim.Uma hostilidade boçal. Uma exclusão progressiva e propagada.O Rio faliu na segunda metade dos anos 80 e vai se reerguendo economicamente agora,mas os tempos de Glória ficaram para trás.Até o Hotel Glória fechou!!Mas vai reabrir....O Glamour morreu e sandália Havaiana virou traje a rigor. Insisto: a perda da condição de capital política e cultural do país nos custou a existência. Décadas de péssimas administrações contribuíram decisivamente para isso.
Recentemente, encontrei em evento festivo um rapaz que olhava para o mundo , o mundo dele naquele momento era eu, modéstia alguma, e se perguntava , entre um gole e outro, como foi possível sobrevivermos a tudo o que vivemos? E o tal fulano nem me conhecia...Respondi-lhe secamente: uma dose boa de Whisky com sorte.
Sorte e também o fato de que a cidade era menos enlouquecida,menos violenta.Circulávamos noite a dentro e funcionávamos a contento.Daqui a pouco, logo mais, haverá toque de recolher oficial,visto que toque de recolher oficioso já é realizado pela turma.Pé sujo ficou limpinho com cara de Mac Donalds.É tudo igual.Aonde foi parar a nossa singularidade?
O texto parece saudosista e é.Parece chato e é também.Porém, a boemia está ficando mais chata com a nossa burrice, com a nossa caretice, com a nossa descortesia. Na boemia de hoje há pouca poesia e os "boêmios" ficantes estão transformando taxistas em babás,"super nannys".
A tal da lei seca( repito: mal necessário), é um chopp pra lá de mal tirado.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Batismo de sangue
Batismo de sangue é nome do filme de Helvécio Ratton produzido em 2006-2007.
Costumo ter uma preocupação com filmes nacionais quando abordam temas políticos.Normalmente,a direção é extremamente passional,reativa, etc.
Nunca assisti, ou não me lembro (recalque operando nesse ato de esquecer), a um filme tendenciosamente à direita,mas seria interessante um direitista inteligente apresentar alguma versão dos fatos.Direitista inteligente também há.Quem disse que canhoto é que é inteligente ou progressista? Conhecemos alguns que até estão no poder e que são verdadeiros imbecis,incultos,desonestos,covardes ,invejosos,assassinos,etc.Iguaizinhos a certos direitistas a quem acusam até por terem, eles,esquerdóides,nascidos esquerdóides.
Direções à parte, o filme é bom.Bem dirigido,ótimo elenco.Caio Blat ,que está maravilhoso,faz o Frei Tito,um dos Dominicanos que resolvem corajosamente enfrentar os gorilas da tortura e repressão nos aos 60-70.Frei Beto, excelente trabalho de Daniel de Oliveira,é outro personagem importante presente.Aqui me policio,desconfio..de mim,pois já ia omitindo as belas performances da turma que tortura impiedosamente.Cassio Gabus Mendes ressuscitou divinamente o abominável delegado paulista Fleury.Outros atores,nos papéis de freis dominicanos também estão ótimos . As cenas de tortura são pesadíssimas.Talvez das mais pesadas que já foram gravadas no nosso cinema.Contrastando com a serenidade dominicana.
Ao Tomar partido qualquer juízo fica comprometido. Não é à toa que o pensamento Kantiano na formulação de um Juízo Moral, Consciência Moral, vem tentar estabelecer alguma metafísica possível.
Afora todo brilhantismo da obra do autor alemão, o resultado obtido também foi aquele conceito esquisito de um imperativo categórico que diz que" devemos agir de forma tal que o nosso desejo seja alçado à condição de um desejo universal,para todos". VIVA A PERVERSIDADE SOCIAL.Aí vem a desculpa de que o que interessa mesmo não são as qualidades dos atos,e sim as suas intenções .Ora! Sabemos de sobejo que de boas intenções o gélido inferno está repleto. Aí o futebol e algumas das suas normas quebra a cara porque o camarada (não é ironia à chamada esquerda ) é derrubado na área faltosamente ,logo é pênalti .Não tem essa de ficar checando se o zagueiro metafisicamene teve boas intenções ao arrancar a perna do nobre atacante.Claro que teve...
Portanto,mesmo sabendo que tratava-se de um filme , de um fato que já ocorrera há 40 anos,entrei na guerra junto com os Dominicanos. E lembrei um importante fato: ao enlouquecer e refugiar-se num mosteiro na França, Frei Tito alucinava a presença do terrorista Fleury que o torturara na cadeia. O ano é 1973. Nesse ano houve o acidente com o Boeing da Varig no aeroporto de Orly,na França.Fleury foi uma das vítimas fatais.Morrera tostado.
Teria sido antes ou depois do surto/suicídio do Frei?
Sim, pois ele,Frei Tito, comete suicídio nesse mesmo ano. O ano de 1973. Ano em que fui pela primeira vez ao Maracanã.Lá estavam alguns zagueiros metafisicamente zagueirando com eles próprios.
Vale à pena checar o filme.O trabalho de Caio já vale a ida à locadora.
Costumo ter uma preocupação com filmes nacionais quando abordam temas políticos.Normalmente,a direção é extremamente passional,reativa, etc.
Nunca assisti, ou não me lembro (recalque operando nesse ato de esquecer), a um filme tendenciosamente à direita,mas seria interessante um direitista inteligente apresentar alguma versão dos fatos.Direitista inteligente também há.Quem disse que canhoto é que é inteligente ou progressista? Conhecemos alguns que até estão no poder e que são verdadeiros imbecis,incultos,desonestos,covardes ,invejosos,assassinos,etc.Iguaizinhos a certos direitistas a quem acusam até por terem, eles,esquerdóides,nascidos esquerdóides.
Direções à parte, o filme é bom.Bem dirigido,ótimo elenco.Caio Blat ,que está maravilhoso,faz o Frei Tito,um dos Dominicanos que resolvem corajosamente enfrentar os gorilas da tortura e repressão nos aos 60-70.Frei Beto, excelente trabalho de Daniel de Oliveira,é outro personagem importante presente.Aqui me policio,desconfio..de mim,pois já ia omitindo as belas performances da turma que tortura impiedosamente.Cassio Gabus Mendes ressuscitou divinamente o abominável delegado paulista Fleury.Outros atores,nos papéis de freis dominicanos também estão ótimos . As cenas de tortura são pesadíssimas.Talvez das mais pesadas que já foram gravadas no nosso cinema.Contrastando com a serenidade dominicana.
Ao Tomar partido qualquer juízo fica comprometido. Não é à toa que o pensamento Kantiano na formulação de um Juízo Moral, Consciência Moral, vem tentar estabelecer alguma metafísica possível.
Afora todo brilhantismo da obra do autor alemão, o resultado obtido também foi aquele conceito esquisito de um imperativo categórico que diz que" devemos agir de forma tal que o nosso desejo seja alçado à condição de um desejo universal,para todos". VIVA A PERVERSIDADE SOCIAL.Aí vem a desculpa de que o que interessa mesmo não são as qualidades dos atos,e sim as suas intenções .Ora! Sabemos de sobejo que de boas intenções o gélido inferno está repleto. Aí o futebol e algumas das suas normas quebra a cara porque o camarada (não é ironia à chamada esquerda ) é derrubado na área faltosamente ,logo é pênalti .Não tem essa de ficar checando se o zagueiro metafisicamene teve boas intenções ao arrancar a perna do nobre atacante.Claro que teve...
Portanto,mesmo sabendo que tratava-se de um filme , de um fato que já ocorrera há 40 anos,entrei na guerra junto com os Dominicanos. E lembrei um importante fato: ao enlouquecer e refugiar-se num mosteiro na França, Frei Tito alucinava a presença do terrorista Fleury que o torturara na cadeia. O ano é 1973. Nesse ano houve o acidente com o Boeing da Varig no aeroporto de Orly,na França.Fleury foi uma das vítimas fatais.Morrera tostado.
Teria sido antes ou depois do surto/suicídio do Frei?
Sim, pois ele,Frei Tito, comete suicídio nesse mesmo ano. O ano de 1973. Ano em que fui pela primeira vez ao Maracanã.Lá estavam alguns zagueiros metafisicamente zagueirando com eles próprios.
Vale à pena checar o filme.O trabalho de Caio já vale a ida à locadora.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
correções
No texto abaixo seguem correções: HIPOCONDRÍACO - O ASSENTO ESTÁ NO LUGAR ERRADO , HIPOCONDRIÁCO.UTIL - CAIU O ACENTO COM A NOVA REFORMA? SENÃO VAMOS LÁ DE ÚTIL. E A PALAVRA EXTRAVAGÂNCIA , VEIO COM O ACENTO ERRADO : EXTRAVAGÃNCIA.
MERCI
MERCI
domingo, 20 de setembro de 2009
A velhice
A velhice me irrita, a velhice me constrange, a velhice me assusta.
Sofro das reminiscências histéricas do meu tempo que é o toda hora.
Já achei que fosse hipocondriáco,mas não sou louco assim. Não fabrico doenças. Sou sim uma doença que insisti tão somente. Meu corpo pobre- e não o corpo mais potente e rico que está na garagem do prédio ou na memória vasta desse computador - quando dói é dor só minha. A solidão também está aí.
Estômago. intestino, fígado são propriedades de um macaco gaiato. Qualquer hipopótamo tem aparelhos mais sofisticados para digerir seus próprios....filhotes! E não são processados por tal ato e nem precisam de sal de frutas.
Uma merda de um vírus estraga viagens e sonhos. E o pior: veio de um porco!
No penúltimo verão, a estrela foi um mosquito. Matou centenas de pessoas. Esse ano ele prosseguiu com a sua carnificina sanguinária ( QUAL É O GRUPO SANGUÍNEO FAVORITO DO AEDES?) no Estado da Bahia, mas como por lá o Governador é amigo e partidário do Presidente que nada sabe , que nada viu, deixamos de lado.
A velhice é uma indignação diante dos diversos tesões que nos acossam , que nos tentam à toda hora, a todo momento. Ela é indignada , daí a sua famosa teimosia heróica , e é indigna no seu existir degenerativo.
Quando olho para o meu velho pai sem memória, ou seja, praticamente sem existência util, revolto-me E ,OBVIAMENTE,me assusto.Definitivamente,não aceito aquele quadro.Fico puto inclusive com ele,o portador! Extravagãncias demasaiadas e negligência denegada contribuíram para tal tragédia.Sim.É trágico sim,já que o processo é irreversível.A velhice é triste também.
Portanto, velhos com 20,30,40 ou mais: temos que nos cuidar.Previnir melhor. FAZER ANÁLISE para poder digerir ou não os horrores e delícias ( tentações!?) que nos invadem todos os dias. Senão você pode encontrar aquele doutor que vai lhe dizer o seguinte absurdo: "o estômago, o intestino, o coração e a prima vesícula são órgãos ma-ra-vi-lho-sos!"
Sofro das reminiscências histéricas do meu tempo que é o toda hora.
Já achei que fosse hipocondriáco,mas não sou louco assim. Não fabrico doenças. Sou sim uma doença que insisti tão somente. Meu corpo pobre- e não o corpo mais potente e rico que está na garagem do prédio ou na memória vasta desse computador - quando dói é dor só minha. A solidão também está aí.
Estômago. intestino, fígado são propriedades de um macaco gaiato. Qualquer hipopótamo tem aparelhos mais sofisticados para digerir seus próprios....filhotes! E não são processados por tal ato e nem precisam de sal de frutas.
Uma merda de um vírus estraga viagens e sonhos. E o pior: veio de um porco!
No penúltimo verão, a estrela foi um mosquito. Matou centenas de pessoas. Esse ano ele prosseguiu com a sua carnificina sanguinária ( QUAL É O GRUPO SANGUÍNEO FAVORITO DO AEDES?) no Estado da Bahia, mas como por lá o Governador é amigo e partidário do Presidente que nada sabe , que nada viu, deixamos de lado.
A velhice é uma indignação diante dos diversos tesões que nos acossam , que nos tentam à toda hora, a todo momento. Ela é indignada , daí a sua famosa teimosia heróica , e é indigna no seu existir degenerativo.
Quando olho para o meu velho pai sem memória, ou seja, praticamente sem existência util, revolto-me E ,OBVIAMENTE,me assusto.Definitivamente,não aceito aquele quadro.Fico puto inclusive com ele,o portador! Extravagãncias demasaiadas e negligência denegada contribuíram para tal tragédia.Sim.É trágico sim,já que o processo é irreversível.A velhice é triste também.
Portanto, velhos com 20,30,40 ou mais: temos que nos cuidar.Previnir melhor. FAZER ANÁLISE para poder digerir ou não os horrores e delícias ( tentações!?) que nos invadem todos os dias. Senão você pode encontrar aquele doutor que vai lhe dizer o seguinte absurdo: "o estômago, o intestino, o coração e a prima vesícula são órgãos ma-ra-vi-lho-sos!"
Parar,insistir,continuar....
Curioso quando se para.
Interromper movimentos que seguem o seu fluxo como se fossem um caminho único e necessário é penoso,pois o recomeço é mais difícil. Continuidade é fundamental.
Escrever é um exercício como outro qualquer. Quem tem o hábito de práticar esportes conhece bem as dores após uma interrupção. As limitações ficam impressas no corpo.A máquina enferruja. O corpo que possuímos é uma tolice completa sem as possibilidades reversivas da nossa mente . Essa ferramenta que utilizo nesse momento, de cepa binária mas com perpectivas ambiciosíssimas à frente, chamada computador, acelera a debilidade dos meus dedos idiotas, por exemplo. Alguns senhores, tais como Liszt ou Beethoven, diante de um piano pareciam ter dezenas de dedos,não idiotas.Interromper um exercício de escrita também. A folha em branco é um algoz poderoso e cruel.Preenchê-la pertinentemente é uma vitória grandiosa.Goza-se e muito!Felizmente,passa . E aí....
Será que alguém precisa de algum assunto específico para escrever? Alguns pensadores importantes na história do Ocidente descreveram o homem, sua principal característica,enquanto feixe de sensações,percepções. Influenciaram nosso modo de funcionar por séculos. Talves daí tenha vindo aquela idéia romântica,colocada filosoficamente por gente brilhante no século XVIII ,século XIX, quando da suposta crise de um certo racionalismo,a tal da inspiração.O século das Luzes,das idéias foi invectivado duramente.Houve -segundo arautos da Filosofia- embates pesados entre partidários de Schelling e os Cartesianos ou Platônicos, etc. 'Isso é arruaça de Alemão' - teria dito um Francês cheio de idéias puras, verdadeiras.
Amigo querido me contou então que ouviu comentário de gente conhecida que a expressão "Cidade das Luzes" ,outorgada à Paris,devia-se ao fato da boa iluminação pública nas ruas e em torno dos seus monumentos maravilhosos. Fantástico,não? Se bem que sou obrigado a discordar visto que Paris, assim como O nosso Rio, Brasília e João Pessoa estão entre as cidades mais arborizadas do mundo.Logo, o que temos são sombras e não luzes! Temos ,portanto, que nos precaver contra as luzes,pois trazem as sombras juntamente.O raciocínio não é de todo ruim! Algum boteco há de acolhê-lo.
Toda fonte de inspiração é válida.Marcel Proust escreveu sua vasta e bela obra através das reminiscências que um quitute françês, metido à besta (desculpe pela redundância),conhecido como Madeleinel,lhe sucedia.
Experimentei certas formações comestíveis e não obtive tão nobre inspiração proustiana.
Vou insistindo pelo caminho que posso ( há pouco escutava Idid it my way com o grande Frank Sinatra) e ele tem razão.
O importante é reconhecer que insistir é o movimento que nos resta.Nada mais vale à pena. Esse é o sentido do navegar é preciso em Pessoa, para Pessoas.
Interromper movimentos que seguem o seu fluxo como se fossem um caminho único e necessário é penoso,pois o recomeço é mais difícil. Continuidade é fundamental.
Escrever é um exercício como outro qualquer. Quem tem o hábito de práticar esportes conhece bem as dores após uma interrupção. As limitações ficam impressas no corpo.A máquina enferruja. O corpo que possuímos é uma tolice completa sem as possibilidades reversivas da nossa mente . Essa ferramenta que utilizo nesse momento, de cepa binária mas com perpectivas ambiciosíssimas à frente, chamada computador, acelera a debilidade dos meus dedos idiotas, por exemplo. Alguns senhores, tais como Liszt ou Beethoven, diante de um piano pareciam ter dezenas de dedos,não idiotas.Interromper um exercício de escrita também. A folha em branco é um algoz poderoso e cruel.Preenchê-la pertinentemente é uma vitória grandiosa.Goza-se e muito!Felizmente,passa . E aí....
Será que alguém precisa de algum assunto específico para escrever? Alguns pensadores importantes na história do Ocidente descreveram o homem, sua principal característica,enquanto feixe de sensações,percepções. Influenciaram nosso modo de funcionar por séculos. Talves daí tenha vindo aquela idéia romântica,colocada filosoficamente por gente brilhante no século XVIII ,século XIX, quando da suposta crise de um certo racionalismo,a tal da inspiração.O século das Luzes,das idéias foi invectivado duramente.Houve -segundo arautos da Filosofia- embates pesados entre partidários de Schelling e os Cartesianos ou Platônicos, etc. 'Isso é arruaça de Alemão' - teria dito um Francês cheio de idéias puras, verdadeiras.
Amigo querido me contou então que ouviu comentário de gente conhecida que a expressão "Cidade das Luzes" ,outorgada à Paris,devia-se ao fato da boa iluminação pública nas ruas e em torno dos seus monumentos maravilhosos. Fantástico,não? Se bem que sou obrigado a discordar visto que Paris, assim como O nosso Rio, Brasília e João Pessoa estão entre as cidades mais arborizadas do mundo.Logo, o que temos são sombras e não luzes! Temos ,portanto, que nos precaver contra as luzes,pois trazem as sombras juntamente.O raciocínio não é de todo ruim! Algum boteco há de acolhê-lo.
Toda fonte de inspiração é válida.Marcel Proust escreveu sua vasta e bela obra através das reminiscências que um quitute françês, metido à besta (desculpe pela redundância),conhecido como Madeleinel,lhe sucedia.
Experimentei certas formações comestíveis e não obtive tão nobre inspiração proustiana.
Vou insistindo pelo caminho que posso ( há pouco escutava Idid it my way com o grande Frank Sinatra) e ele tem razão.
O importante é reconhecer que insistir é o movimento que nos resta.Nada mais vale à pena. Esse é o sentido do navegar é preciso em Pessoa, para Pessoas.
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