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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Saudade.

Quando a gente perde uma amiga/colega por quem sempre se teve admiração, respeito e bem querer- e tive a sorte de lhe poder dizer isso várias vezes- a gente aprende que ela existiu, para gente , desde sempre. E aprende ainda mais - como nosso mestre nos ensina, há tempos longos- que é e-terna.
À MEMÓRIA DE MINHA PREZADA AMIGA, PSICANALISTA, Maria José Albuquerque Wendling.

Eu vou votar.

ELEIÇÕES. Domingo. 
O voto nulo e branco são válidos.O 'esquecimento' abstenção também.
O voto sem voto- aquele que não precisa ser obrigado ( coisa mais democrática ) a sair de casa num dia santo para brasileiro, também o é. Quem vota é o inconsciente, sempre. Entendemos, Mané.
Driblamos os generais de pijama que emergem, perigosa e cinicamente, sob uma toga de direitos. Mas de qual lei falamos mesmo? A que se inscreve no meu título eleitoral afirma , compulsiva e intensamente, que o que há quer o que não há. Isto é: Somos uma espécie voraz, arrogante, amalucada e tão ambiciosa ( ou seria estúpida?) que busca sempre o IMPOSSÍVEL. Nesse ringue de e entre poderes temos as formações que se apresentam.
O fundamentalismo religioso armado com todas as suas garras medievais- um dos piores tipos de doença - e o Determinismo Histórico Hegeliano, pré-marxismo, sucumbido faz tempo. E é novidade.... Como sambaria se dissesse, um gringo: 'ok'. 
Novas almas antigas. Quem sabe uma renovação de interesses? Mobilizações. Antes que o andador dite o passo do compasso, refletindo um ponto grisalho a mais que timidamente lhe faz saudação. No espelho convexo-côncavo limitado.
Mas fazer o quê? Vamos lá. Vamos votar. O dedo coça, resvala, re-lembra. Obsessivo esse dedo...Então tá, Paulo Prospero. Adorei a sua postagem e decisão. Vou contigo. Sozinho, temeroso/temerário, mas vou. 
O número é....50. É isso? Domingo