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sexta-feira, 18 de março de 2016

Desvio de FINALIDADE funcional.

Diante de tanto desatino.Desvio de finalidade? Tesão. Ainda acho que um Moro reelege Luís Inácio. E Francisco , The Pope, elege Trump. Os protestantes , a grande maioria nos EUA, agradecem.
Quando Alan Turing e mais posteriormente Bill Gates, Steve Jobs , produziram artefatos que mudam nossos modos de interagir ou nos destruir , a privacidade passou a viajar para o beleléu. Daria no que deu. Sobretudo, na república das bananas.
Décadas depois, o analista de sistemas, Edward ...Snowden, estadunidense que, andou divulgando assuntos secretos e paga um preço enorme por essa rebeldia adorável e imprudente, alertou as autoridades que tiveram ligações telefônicas bisbilhotadas que deveriam se comunicar por criptografia. Ele fica espantado porque não o fizeram. Ainda bem. E anda mal. Se eu posso desconhecer a lei ou sou inimputável , transito por uma certa legalidade até que me provem o contrário . Acontece que eu não posso não conhecer os dispositivos legais. Não me é dado esse direito.
A tenista Russa ( país tido como o inimigo do Ocidente no momento), Maria Sharapova, não sabia sobre a mudança de uma substância que, de permitida, passou, em Janeiro último, a ser proibida. Depois de anos de carreira, daquela formosura toda e daquele gemido mais potente do que um ACE e nenhuma irregularidade séria ( a não ser a beleza), na sua trajetória, vai tomar um gancho. A medida foi tomada apenas um mês após a mudança da regra. A complexidade dos assuntos jurídicos- porque a nossa espécie é essa confusão mesmo- levam a uma discussão interminável. Não sou especialista em leis. A única lei que me habita é a que diz que eu desejo o impossível sempre. Chama=se pulsão ou tesão. E ela não se realiza de fato, mas há de direito. Essa pulsão sofre de desvios de FINALIDADE mediante a sua não execução de última instância. Conhecemos um pouco sobre gente. É uma pretensão. Igual a toda gente. Com a palavra , The brazilian version of Snowden:
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quarta-feira, 16 de março de 2016

Suicídio?Terceiro Mandato? Golpe de mestre?

Suicídio?Terceiro Mandato? Golpe de mestre?

Num 16 de Maio de 1990, O ex Presidente , hoje senador e colecionador de Ferraris e outros quitutes, Fernando Collor , juntamente com a sua ministra histérica do dinheiro público, Zélia Cardoso, confiscavam a grana da gente, dos aposentados., dos vivos. Até mesmo a indelével, inefável, caderneta de poupança foi em parte para o beleléu - que nem um Médici abrutalhado (para dizer o mínimo) - ,ousou fazê-lo. No dia em que desceu a rampa MAIS poderosa do país- sem perder a pose imperial- era o ÚLTIMO dia do prazo para devolução do capital tungado. Muitos não se aperceberam. Para o candidato derrotado em 1989, Lula da Silva, não era golpe , e sim, impedimento legal, constitucional, etc e tal. O mundo fica dando voltas... Em Março de 1964 - eu nem era nascido- Jango desafiava a direita empresarial -agrária-católica- brasileira. Certas viagens, medidas temerárias , mas necessárias, provocações inconsequentes e uma guerra quente- fria não existe- abastecendo a parana estadunidense e soviética que navegava pelo globo. Qual foi o crime de Jango? Imprudência, incompetência, arrogância? Isso derruba? JK teve os direitos políticos tungados, também, por que mesmo?
Assistam ao documentário do filho do ex deputado, Flavio Tavares, e que nasceu no exílio, no caso o México de Frida Kahlo, sobre certas operações dos EUA com relação ao Brasil e a declaração de guerra que JFK fez ao nosso país ao convidar o ex-presidente Jango para conhecer as instalações onde se armazenavam algumas bombas nucleares do país do PLUTO-TRUMP. Ou seria Pateta-Trump? Fora um porta aviões ancorado com seu armamento apontado para uma praia de Santos. A expressão de constrangimento e medo no rosto de Jango é nossa também. A não ser para ...deixa solto. JFK não pode assistir ao término precipitado do ex-presidente brasileiro. 'Suicidou-se' - não é assim que querem fazer crer leeoswaldianamente?- um ano e meio antes.

O que me irrita e entristece profundamente é a constatação do fracasso , da degradação, de uma sociedade civil. De um modo deteriorado e boçal de se fazer política. E sem política não há transa entre poderes, não há civilidade. Anarquia é impossível e nada profícuo. Caso houvesse. O mínimo de arquia necessária para quem só pensa em AVANÇAR o sinal fechado. E o tempo todo.
O famigerado estado brasileiro não permanecia mais de uma década sem impedimentos, renúncias, suicídios ( Bala no Peito Mãe Gentil. Pá Pá Rá Pá Pá!!!) , golpes de estado. Agora, somam-se 24.
Faz menos de 2 anos, que certos personagens foram eleitos ou reeleitos. Presidenta, o ex-aliado que preside a câmara federal ( ao cair na porrada com esse elemento re-inicia seu calvário), o Deputado que toma TARJA PRETA com Cachaça e assina ... Sem saber? E sabem quem os elege? Talvez os milhares de votos ou os milhões- no caso dos mais gulosos- brotaram de uma urna sem dono, certamente emprestada?
Collor reduziu ministérios ( uma medida importante no controle dos gastos públicos e para uma gestão mais eficiente, mas perigosa na transa entre os poderes políticos); tungou o capital e não tinha partido político ou estado federativo forte que o apoiasse. Seu encosto partidário desbotava gradativamente. Ele enfureceu o congresso que é muito sensível a quem não tenta barganhar por reeleição ( Governo do PSDB) ou mensalidades metalúrgicas a garantí-lo . A GENI- apelido posto e assumido pelo PMDB- que o diga. Quando Collor decretou seu semi-plano Marshall, alguém que conheço tanto, acompanhava uma reunião na CNI ( confederação nacional das indústrias) e presenciou um quase-infarto e essa declaração de importante dirigente das indústrias do estado mais poderoso da união: 'Antigamente a gente resolvia na bala. Não importa que TENHA sido um aliado.' Futuro anterior.
O homem do kARATÊ já estava com destino traçado. Era só esperar o momento para o tropeço final. Subestimou a tecnologia que surgia e os dados da Receita Federal lhe apresentaram uma realidade preto no branco. Fora uma ex- cunhada bem gostosa, bonita. Aquelas pernas exibidadas felizes e matreiras. Aquele irmão com jeito de marido enganado...Aquele PC.. Era um 386.Pentium. Era o self de uma época.
Ela se casou -depois que ficou viúva, a bem dizer- com o dono da empresa do meu primeiro aparelho de som: um Gradiente. E em 1988, ano da constituição que muitos tentaram impugnar e que hoje os MANTÉM, um ex-deputado, líder partidário com carisma, liderança, conhecimento do jogo político interno e talento para comunicação com as massas inquestionável, teria dito: " Ladrão quando é pobre , no Brasil, vai para cadeia. É FATO. Quando é rico, vira MINISTRO. " Lembram da Mãe Diná? Dinah? Dirá?

Frederic Chopin -March Funebre

quarta-feira, 2 de março de 2016

Dançar à beira do abismo. Então tá.

Dançar à beira do abismo traz uma certa controvérsia em relação ao autor/a dessa frase. Já disseram que ela foi plantada nos grotões do Nordeste brasileiro, mas também creditam a tal sentença a um observador inglês.
Observadores estrangeiros fazem muito sucesso por aqui. Isso não é novidade, visto que temos aquela característica em aceitar sem maiores quastionamentos qualquer saber advindo de fora, e por tabela destruir alguma produção caseira que ainda não tenha feito sucesso nas terras, mantendo o GPS ligado, do tal comentador inglês.
Pegando a versão que parece ter vindo do longínquo sertão nordestino, a frase que baila em torno de precipícios fora acompanhada da suspensão imediata dos festejos carnavalescos em diversos municípios do Estado do Ceará. As cidades, dezenas delas, estavam com dificuldades financeiras sérias e os mais diversos serviços públicos e pagamentos dos servidores paralisados ou atrasados.
O comentador inglês deve bem saber que do ponto de vista da produção em série, uma seriação, o nosso Brasil estatal desenvolve, faz muitos anos, um binarismo em que se escreve populismo-corrupção. Não são sinônimos ou simétricos. É uma resultante e que se põe em prática enquanto forma e sistema de gestão governamental. Independente de ideologia ou inscrição partidária. Uma espécie de metástase cancerosa crônica. Existirão aqueles que vão chamar essa nosologia descrita como um neologismo , mas o fato existe. É óbvio. E não só no nível da fala ou escrita.
Estaríamos suicidas? O quanto de loucura - não que o ato de querer por ponto final na sua vida seja ato tresloucado necessariamente- está governando os nossos vínculos, nossas atitudes, nossos poderes?
O fato de não haver a experiência de morte coloca essa espécie - e aqui nesse caso, uma gente brasileira- com enorme tesão para provocar a sua destruição? Desafiando perigos que podem se tornar irreversíveis? Temerários? Infantis? Mito? E não seria mito tão pouco supor que amanhã haverá pelo simples fato de que se deseja que haja?
Alguns intelectuais discutindo o futuro político existencial do Brasil se perguntavam qual seria o messias- o ser transcendental - a emergir enquanto uma 'salvação' ( as aspas são do texto) para questões tão importantes. Messias tem que ter essa pegada transcendente, caso contrário, toma posse como santo do pau oco. A conversa entre os ditos pensantes não foi presenciada por quem tecla essas letrinhas, mas relatada. Parece que falavam seriedades. Mas é um tanto estranho que um grupo de pensantes possa evocar justamente aquilo que creio ser um dos maiores problemas que norteiam as mentes quase todas e que diz respeito a certas crenças e as suas vicissitudes. Então porque não elegemos, em novo plebiscito, um Rei? Aquele primeiro plebiscito no início dos anos 90 foi de araque. Precipitação de um Ulisses - nosso senhor democracia e os seus olhos da cor do oceano que lhe serviu de túmulo- que parecia antever o próprio fim.
São muitos os reis que dividem o imaginário poderoso do nosso povo. Rei do bacalhau, da canção, rainha dos baixinhos, rei do futebol, da putaria, da cara dura. E assim vivemos uma semi-monarquia popular de fato, mas não de direito. Portanto, somos uma galera que aprecia os fatos...mas não tanto. Se nos é conveniente ou ao menos o for para a nossa patota envolvida tanto melhor. Caso contrário, guilhotina neles.
Nessa mesma época, após rodopios dançantes e confiscos de capital diante do buraco fundo Collorido, um conhecido e respeitado sociólogo teve o nome flagrado na lista de doações de um poderoso contraventor do indelével jogo dos bichos carioca ( assim mesmo no plural. A lista de bicharada é extensa) . A patota aliada disse que tratava-se de um erro político. Porém, tinham dito anteriormente - pouco antes da divulgação da lista completa dos beneficiados e ao saber que um adversário político estava na lista- que esse adversário era um anti-ético e calhorda. Pertencia a uma coligação política tida como reacionária, ultrapassada. E olha que esse 'reaça' havia recebido bem menos da bufunfa. Logo, concluímos que o erro político foi ter sido descoberto enquanto mais um contemplado. E a ideia de ética fica também comprometida e ao sabor do tamanho da sacanagem praticada e dos interesses e seus poderes para decidir. Onde? Localmente ou Global? Todos os humanos nascem iguais e por isso... "Sorry", mas não nascem e não são iguais. Brad Pitt- Bradley para poucos- tem a constituição fenotípica que tem e eu não. A genética e a epigenética foram mais generosas com o estadunidense de Oklahoma. Fora todas as outras formações que podem nos ferrar a vida. Imaginem a criança nascida em ambiente hostil das comunidades miseráveis do Brasil ou as novas crianças afegãs, sírias ou as sobrinhas de Donald Trump? Qual seria a canção de ninar possível? Um Brahms' Lullabye com arranjos explosivos, 'wagnerianos', amputações, sangue no teclado, canalhice racista republicana? Para não se esquecer, não há recordação se o dinheiro-contravenção foi devolvido. A causa era nobre.
À beira do abismo só cabe quem se atreve.  E de atrevimento em atrevimento rodopia a canção dessa pátria amada mãe deveras gentil.