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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Brasil? Brazil? Braaaaaaaasillllllllll!

Eleições ( The End?) Viva O Brasil. Ou Brazil? Braaaaaaa-sillllll!
Agora é que deveriam começar, para valer, as conversas, as discussões. Já acabou?
A entidade Corinthians Paulista - do presidente que mais entende sobre o que pode ser esse múltiplo brasileiro- só ganhou 2 turnos. O campeonato é de pontos corridos sempre. E tem o mata um e mata o outro também.Do ponto de vista de um programa de governo a coisa é muito precária. O que você observa são programas unicamente partidários, regionais, pessoais. Um nível muito baixo que mescla soberba- o pior dos pecados para muitos dos religiosos- e estupidez. Alguém- concordo inteiramente com uma colega e amiga e que tem inteligência contemporânea- parece só falar para boçais, ou seja, subestima as pessoas, sobretudo, aqueles que não concordam. Espantoso! É a ditadura de uma certa maioria.Mas é assim mesmo. O melhor é que pode piorar. A não ser para aquele pedaço que suponho meu- e só de sacanagem- também suponho nosso. Comum a todos, e que insiste- resiste ao estacionar num certo mundo fantasístico, romanceado; iludido. Gabriel Garcia nunca foi tão habitado. Nada mais anti-analítico. Pouca reflexão. E portanto não há desconstrução alguma, porque nunca houve análise, partição. Mesmo a coisa sendo partida, feito os 3.000 partidos que confundem brasis.. Só falta dizer agora que aprendeu com algum Derrida desconstruído, islamicamente, há décadas, a tal desconstrução eleitoreira. 
Ouço alguém calar que Chico Buarque resolveu acrescentar à Geni apedrejada, amada, um apelido contemporâneo: P.M.D.B. E sem o P.M.D.B Não há você. Talvez haja um Mais você! Com aquele papagaio falante e as deliciosas guloseimas. Lembram quando a gente acreditava que o homem era só um falante-ser? Lembram quando a gente levava o papagaio ou o cachorrinho para passear e não o contrário? 
A Argentina poderia aprender.apreender e inventar um P ,M D.B por lá. Quem sabe não mudariam de religião? Sabe-se que desde os anos 30 - século passado- só quem termina o mandato presidencial por lá são os peronistas. E aqui, São Ulisses Guimarães, cujo cadáver navega por precisão de Pessoa, garante com seus olhos azuis da cor da poluição do céu ( ou seria do mar, Tim Maia?) que a Geni PMdebista,PMputana, garante a governança. E o Sarney- amigo-aliado- finalmente poderá ter a sua obra literária percorrida- Maribondos esfogueados-, por 34% dos pequeninos maranhenses que não aprendem a ler ou a escrever até os 8 anos de idade. A imortalidade por debaixo dos seus belos lençóis até pousar, candidamente, no colo de um santo, Luís, afrancesado. 
Apesar de tudo e por nada, nadinha,vidinha; Viva o Brasil.Fazer mais o quê?
Carlucho- 27-10-2014 0u seria 2014 AC?

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para amenizar as baixarias que são reflexos dos mandatários que ignoraram o recado dado nas ruas, ano passado, - " Não queremos mais um país desse jeito"- diziam os passos, calejados ou não, de algumas manifestações- relembro um momento da campanha de um amigo de um tio meu, ambos já morreram, numa capital do nordeste. 
Seguia-se o cortejo por um bairro periférico. Naquela época, Natal era uma cidade pequena. Capital do estado, mas pequenina.Logo, muito mais agradável para se viver. O candidato era novato no ofício. Filho de família financeiramente rica e pobre no resto todo. Experiente, o tio cabelo gomalina ouvia o que os moradores do local solicitavam, pediam, reclamavam. A tecnologia naquele momento era made in Flintstones, e se um celular ou tablet surgisse seria excomungado feito desconjuro. Reza braba pra espantar o coisa ruim. Reclamava-se pouco também. Havia uma ditadura. Não havia cidadão. O único que dali brotou foi um Boçalnaro com aparências de um Fidélix. Há controvérsias se ali tem Pessoa.Pois bem. Uma moça, moradora do local, aconchegou-se no tio que adorava um flerte. Ele então lhe perguntou sobre os quereres e como estava a vida. Antes, vasculhou com as garras e a lábia de quem conhecia campanha se a donzela tinha , além dos quereres, uma aliança ou voto de compromisso declarado. Se estivesse registrado em cartório, o tal compromisso, ele anularia, pois era dono de um e o outro era da família do amigo candidato. Ah! O candidato amigo, apalermado, continuava caminhando-caminhando.....sem rumo. A moça era brejeira, brasileira: 'Sr: preciso de uma casa para minha mãe doente, hospital para um outro parente que não tem aonde ir. Também necessito de um carro para o transporte e um amor fiel para o chamego. Ah! Uma bicicleta. E não precisa ser feito aquela do boneco da TV, do cinema, e que avoa'. Ela se referia ao bonequinho do ET , filme do Steven Spielberg e aquela cena linda. Aliás, sonho meu. Bicicleta que avoa.
O tio escutou, levou um beijinho inocente na face, alertou o assessor que pegasse o telefone dela ( ele sempre foi muito cuidadoso com as questões sociais) e falou ao candidato (Aquele! Estão acompanhando ainda ou já se cansaram?):
' Sem problema. Tudo fácil de solucionar. Até amor verdadeiro a gente dá um jeito. Você ainda é novato. Um dia entenderá. O problema aqui, meu caro, é a tal bicicleta. Essa que avoa então....Americano dá um trabalho!'

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

eleições em 2014.

O SR. ROMÁRIO candidatou-se ao Senado Federal porque não gostava muito de treinar. Mas ,se a falecida seleção de futebol não tivesse ido tão bem na última Copa , ele teria maiores dificuldades para jogar futevôlei pelos próximos 8 anos. Com toda aquela mordomia. Quanto à praia....Eles providenciam alguma coisa semelhante, seca, próximo ao Planalto. 
O Sr César Maia-uma das maiores decepções que tive na combalida política brasileira- contava com o efeito Saturnino Braga, ex-senador e prefeito nos anos 80. O tiro saiu por algum poste torto ou pela cidade hiper-faturada da música. Resta esclarecer:
Caiu sobre Saturnino a marca de uma falência local, logo após assumir a prefeitura em 1986. Eleição vencida no ano anterior. Tinha até Alvaro Valle na disputa e o seu PL de beatas tijucanas. O prefeito eleito não foi o único responsável pelo desastre que se seguiu. Ele herdou uma máquina já falida, desmoralizada, burocratizada em excesso, fora os boicotes midiáticos. Vocês sabem a quem me refiro. Discordou e discutiu seriamente com Brizola- então Governador- em vários pontos, e esse lhe conferiu um cerco político intransponível junto ao partido, PDT,- que o abandonou-, e por conseguinte ficou perdido na Câmara Municipal. Até com Gilberto Rodrigues - então presidente da Alerj e espécie de Picianni do high-society - o político gaúcho fez acordo. A briga foi feia.
O ex- professor de Kant quase sumiu da vida pública. Candidatou-se então ao cargo de vereador. Perdeu. Humilhação completa. No ano seguinte ou dois anos depois, elegeu-se senador. Eram duas vagas ao senado que o Rio dispunha Eleição para o Senado tem essa conotação. Há uma preocupação com certa postura, trajetória.. É cara a eleição para o Senado também. Partido aposta alto. Mas a cabeça do eleitor é singular. Até porque, eles adoram declarar que não se interessam por política. Logo, não deveriam votar. Eu não aposto no que não me interessa. Se o voto deixar de ser obrigatório, o comparecimento cairá pela metade. Por isso que obrigam até quem não sabe ler o que a telinha mostra a se perpetuar como escravo. E tem os modismos.Aquele penteado, aquele rabo de cavalo. Muito divertido. E nenhuma graça. Tem a multa. É baratinha para quem pode pagar. Tem sanções. Passaporte, empréstimo, concurso público... Diante de tantos múltiplos, que nos caracteriza, seres de múltiplas personalidades, Pessoas com heterônimos, o voto é inconsciente. E há de se respeitar cada um. Até os votos nulos, os votos brancos, os votos negros , coloridos,...E abstenções. Não sei porque esse último tipo de voto- o que não quer votar - não vence. Acho que estão certos. O professor de Kant talvez discorde, mas ressoa estranheza esse imperativo categórico "democrático". Boas urnas. E olho na fraude.